sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Amargura: une mise en Abîme, um Buraco no Peito




"Levanta-se o degredo.
E tira-se a amargura
do fruto azedo"
(Padre Anchieta)


“O que foi que ela fez?!”
(Cínicos encenando discurso)

Se eu fosse consultar um astrólogo ou jogar um tarô eles diriam que havia sido uma quadratura coberta por Saturno...a carta do Tarô seria o Enforcado mas eles ressaltariam a Morte...senão eu não ficaria com medo...
Decretada como suicida...eu não poderia vacilar ou pisar em falso...sofri sabotagem mesmo de medicamentos psiquiátricos...os “salvadores” que se mostravam em nosso caminho eram solícitos, simpáticos, acolhiam ao mesmo tempo que davam um gelo...era uma meia...(somos inimigos...faz tempo...isso não vai mudar...)
Agora o jogo tinha ficado mais claro e, as figuras, desvendadas. O fator complicador realmente foi a multiplicação do pessoal ...não são somente copiados...são multiplicados...mais do que clonados...e, de repente, a intriga com a irmã não foi com ela...os maus-tratos do irmão...não era ele...o pai saiu correndo...têm irmãos gêmeos...tem mistério...por isso demos  um desconto para as tais relações – tão infernizadas.
Falsos testemunhos foram freqüentes numa espécie de complot e evidentemente que sofri o efeito do tal do decreto...ingenuamente achava que fosse Magia Negra, da hard...era isso, mas também não só isso...era um ensemble...como eles dizem...
Caminhava cedo para o trabalho, quando me percebi, senti uma espécie de buraco (grande) que atravessava o peito...chamei de “ataque ao chacra frontal”...entre os seios...como não havia nada, não fui ao hospital...era uma opressão psicológica e o pessoal dava aquela batidinha nas costas...do tipo “eu sinto muito”...
Talvez fosse um ataque para provocar “cena”...aparentaria culpa de algo...ela fez algo e agora ela vai pagar...vai se deprimir...chorar de arrependimento...o pessoal vai ouvir os recados...achar que ela fez mesmo...
A opressão foi total. Foi ataque de satélites. Chorei só mais tarde. Quando eu podia. Sofri dois ataques: às vésperas do seminário sobre Madame Bovary e outro durante a correção de redações de vestibulares. Fiquei à la Antígona: guerreira e forte e preferia cumprir compromissos mesmo estando oprimida: com um buraco no peito. Sentia-me também embaixo de uma nuvem negra...parece que eu não poderia realmente vacilar...nem ao atravessar a rua...
-Era para acabar com a autoconfiança. Mandamos esse... (Má, a mulher)
Ouvi os recados correspondentes. Corrigi redações. Fiquei deprimida e engoli o choro pela competência profissional. Anotei: um dia eles iriam me pagar por essa...não sabia bem quem eram eles...fui levando...alguém a minha frente na correção dava força...
Realmente Valent.* fingia cobrar o fato de terem tentado matá-la...mas eu não sabia de detalhes...ela mandava recados...infernizava...agora eu soube que mais do que eu supunha...
 Recados eram lançados na rua mesmo...do tipo:
-Fez mal pra uma menina...(correção de redação, falado no pátio; difamação de uma dekassegui...)
-VAI MORRER!!! (gritado de um bar)
-Ela tá se sentindo culpada!
E difamavam. E criavam a cena. Enervavam...
(Não...eu não quero “nova chance “ com o tráfico como eles me perguntam...não tenho nada a ver com isso mesmo...na época ouvi histórias do tipo...ela errou mas ganhou nova chance...recuso esse tipo ambíguo de discurso...achei que fosse judaico e era tráfico...)
SIMPLESMENTE NEM ERREI! – era isso que eu queria dizer aos acusadores judaicos...mesmo naquela época...mas ainda iria averiguar...investiam na tal de culpa e nos importunavam...
(Golpistas se verão de joelhos. Eles surtam quando desmascarados).
E simplesmente eles criaram a tal de configuração: máquinas, aparelhos, satélites para criar a opressão, a depressão e o suicídio...parecia que eu era convidada a me matar mesmo...eu era forte e respondia não...eu sentia uma espécie de tontura...e não era fraqueza...eu estava trabalhando; corrigindo redações sérias, e tive que ser forte o suficiente para trabalhar corretamente, concentradamente....estava ainda com trauma de uma expulsão de outra correção...mesmo ouvindo indiretas maledicentes, de uma garota que falava ao lado sobre aquela história de que eu havia feito mal para uma menina...trabalhava corretamente.
(A menina a quem eles fizeram mal fui eu mesma, referida sempre com desprezo pelas rodas do tráfico como aquela menina...)
Afirmaram que já fizeram de tudo contra mim com a macumba correspondente.
-Ela é ruim de morrer! (ouvi várias vezes...)
Foi um baixo astral total. Mas ainda apresentei seminário. Foi depois desse abalo que ainda encarei aquele vôo...em dezembro de 2003. Já sei que salvamos a aeronave de uma explosão. Resolveram desbloquear memórias...eu tinha que pilotar...mas ainda retiro lobotomias...e eis que me lembrei do meu primeiro nome, quando já estava em solo amazônida. Ouvi reações violentas, ameaças, e não quis saber, fui me tratar à africana.
Voltei depois para a lida e cumpri meus cronogramas.




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