sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Direitos

"Um velho e um menino foram vender uma mula na cidade. Iam os dois a pé pela estrada, puxando o animal  pelo cabresto, quando por eles passou uma senhora que achou aquilo um absurdo..."("a mula o velho e o menino, in Fábulas de Esopo. Disponível em http://asfabulasdeesopo.blogspot.com.br/)

Eles achavam que eu fosse presidiária e que eu tivesse um ou outro direito...
Sempre afirmei meus direitos como cidadã, como mulher...mas esses ouvidos...isto é... as orelhas deles é claro...se recusavam a aceitar, e resolveram acreditar que todos eram presidiários...
Estavam é na guerra errada...aqui não é a Segunda...mas como a Pre. parecia ter antecedentes de Pre. estávamos sofrendo (seguro) porém o bolso parecia melhor (de longe) melhoramos nossa auto. Éramos mais convictos.
Estranhamente.
Continuava tudo igual.
Era então um absurdo, oficialmente, no país era desempregada...era uma luta então...
...
-Não vai colaborar?
-Nem morta!
...
Então a burrica armava, mandava fabricar veneno, isolava vários, pedia colocação de mangueirinha com veneno...e pensar que muitos de nós fomos à comícios...e colocava a artimanha dentro de vários braços...se dedicava também, de madrugada, a impedir socorros médicos e mandava os vamps seviciarem, lamberem a vítima, indignada. 
 No outro dia, aplicação de veneno na língua, talvez heroína, pingos de alguma coisa, alteração do gosto...
Muitos surtavam...
-NÃO VOLTAM MAIS!!!
-Que horas que a Sra. passou por mim que eu não vi? (alto comand*)
-NÃO VOLTAM MAIS!!!!
-ESTÁ EXTINTA A SIGLA!!!!
A burrica ignorava os vaticínios. 
De lá mandava, se exasperava e parecia não ligar para o seu bolso sendo esvaziado.
A medida que o seu esvaziava...
Nossos direitos então.

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