"A vida do homem é uma tentativa aleatória. Ela só é um fenômeno monstruoso. Por causa de seus números e de sua exuberância. É tão fugitiva, tão imperfeita, que a existência de seres e seu desenvolvimento parece um prodígio..." (Jung)
Fugiram de cadeias.
Paqueravam.
Queriam agarrar -
Impossível.
E se o vento soprasse?
As carnes eram fracas.
A dama...informava sempre errado.
Os velhos olhavam...afastavam pretendentes...porque se achavam eles mesmos os pretendentes (e maridos). A proteção não era proteção: eles é que queriam agradar, seviciar, beijar...alegavam contrato.
Portanto, os encontros eram fortuitos, acidentais, ocasionais. Talvez somente sob o sono dos velhos...éramos declarados "em guerra".
Nem sei como...eram estórias...as tais paqueras...
Não chegava a namorar...em tempos de Guerra parecia impossível... somente velhos e lésbicas chegavam, sob ataque de um aparelho (bloqueio) a beijá-la.
Cobrava instantaneamente.
Eles não sabiam mais o que tanto eles pagavam...
"Aquela pobre lá da esquina?"
Não tinha saída. Odiava esse pessoal. Para o crime, jamás...
Ia levando...quem sabe qualquer dia conseguiria reação...a jap. dormiria e ela conseguiria combater...
E já estava com os olhos escorridos de saliva...a lésbica já havia aparecido para cumprimentá-la...
E já estava com os olhos escorridos de saliva...a lésbica já havia aparecido para cumprimentá-la...
Sob o sono dos velhos parece que paquerou...mas o lance não vingou...
O pretendente foi se informar. A dama era gente de sua confiança...
Tinha certeza então. Foi se encontrar. Tinha ordens para se encontrar: o emprego exigia isso. O chefe era um desses Velhos.
E foi ficando com aquela que a dama indicou. E foi ficando com a menina. Ela era tida como uma verdadeira "ado"...bem cuidada...
"Tem que proteger...ela..." (designou o Velho, afirmou)
Era tida como "protegida" dessa empresa...era um segredo...mas ela era a prop....a herdeira...ela não poderia faltar...
"Mas, olha, ela não trabalha com o nome dela...é...porque...ela tem que se esconder..."
(Na verdade, nunca passou em Concurso nenhum e nem se sabe se havia estudado na vida...)
E tudo foi ficando gigante e a menina lhe pareceu interessante...jurou que iria protegê-la...e já queria até se casar...a dama...juntamente com o Coelho do Rio colaboravam com a confusão e apelidavam os desafetos com nomes de pessoas procuradas pela justiça, odiadas, xingadas...ficava assim mais fácil acabar com eles...
"Olha, ela é difícil...e também...tem outros...candidatos...tem que agradar...aqui... a gente passa a língua mesmo...como vai conquistar?"
Então:
"Renuncie aqui."
Achou que aquilo não fosse nada e assinou.
Desde a sua chegada, saiu algumas vezes, conheceu algumas, mas não podia perder as estribeiras e era sempre discreto. Teve encontros alegres, mas não sabia direito com quem...era assim: ficava tranqüilo...no início ainda via a menina lhe olhando, bem de perto...depois não se lembrava mais...depois no fim ela estava lá novamente...sua querida...lhe contemplando...
"Já tratei."
"Agora não pode mais ficar com várias." (Velho)
Depois não ficava mais alegre, nem tranqüilo...sentia-se angustiado...ia falar com a sua terapeuta...ela dizia..."essa não...essa sim..." dava indicações... já estava lá há mais tempo...
Não sabia porque...foi perguntar para a dama e ela lhe mostrou várias fotos:
Não era para se encontrar com eles...eles deprimiam as pessoas...
Estava deprimido mesmo. Devia ter sido isso mesmo. Devia ser isso. Assim, acordado, os combatia. Acreditava nos ditos.
"Não pode se cuidar" - ordenou a nova namorada.
"Mais tarde eu venho te tratar" (passou a língua na testa dele e foi embora.)
Essa nova namorada tinha se tornado três:
A Tá* dos anos 20;
A Ta´*da 2a. Guerra;
E + ela mesma (insuportável!)
Após ter tido um encontro com o grupo dos vetados, ter descoberto que com eles "não"....segundo a Dama...ele foi ficar com a namorada...
Depois vimos sua queda.
"Mas o Sr. escolheu..."
Ele pulou de páraquedas e depois não existia mais.
Os olhos apareceram escuros e sem alma. Se tinha ido.
Na queda, ela apareceu para arrebatar.
"Nós somos casados..."
...
Agora ele era um pássaro.
...
No apartamento, outrora, a mesma repetia a mesma cena. Chegada a data. Encontro. O primeiro, contava.
Sempre poderia repetir a cena. Morava lá mesmo. Era uma espécie de trama. Era abandonada e pulava. Era abandonada e pulava. Longa camisola branca.
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