sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Não se coaduna desde sempre!


 
 
 

Coadunar: juntar; incorporar; reunir para formar um todo;

conformar-se; combinar-se;

 (Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, p.290)

 

 

Quando era pequenina do tamanho de um botão...passeava...era sempre seqüestrada. Era mesmo neném de colo. Dormia muito e nada sabia.

Tia Phoderosa lhe levou.

Tia Phoderosa ficou muito contente: conseguiu abrir uma como “responsável”, com aquela baby.

Tia Phoderosa passou a se nutrir muito bem e de repente devolveu a criança: tinha que namorar, casar, era muito assediada, não podia ficar com ela...foi cuidar da beleza, essas coisas...

No grupo dela, invejaram e já passaram a questionar as coisas...ela teve que desencanar...mas nem sabia como eles sabiam das histórias...o saldo dela foi diminuindo, só bem mais tarde, antes disso era tida como mili..

Havia naquela época pouca gente na conta da neném.

E o leite dela, cadê?

...

Era muita gente atrás dela e foi o jeito dar um apagão no pessoal!

Enfim, criou-se. Daquele jeito pobre mesmo. Em escolas públicas, vestibular e etc. Ninguém mais se lembrava daquela perseguição... era sempre trocada, todas as vezes...fizeram muita confusão e todas as crianças conheciam a mesma Tia...a Phoderosa, não é a outra tia...a secre.

Esqueceram-se mesmo dela e das crianças todas.

Até que chegou um dia. Tia Phoderosa havia discutido lá com o seu grupo. Em todas as contas ela se intrometia e era sócia de todos! Mas nada contava...tinha que compartilhar...tinha que informar...eram todos coadunados...Nos ganhos... nas dívidas, jamais. Mas eles não tinham dívidas...

Só os pobres eram endividados. As crianças nunca tinham.

Aos adultos cobravam concurso público.

As crianças tinham que estudar mais: nunca passavam. Vai ver que eram um retardo. mesmo...no Pestalozzi não aceitaram...Então iriam todos imigrar...esses incompetentes...

Tia Phoderosa foi lá vetar. Não podiam lhe largar!

Foi indo isso por anos: os sócios tudo pagavam e os sócios nas contas das crianças eles iam. Essa do Banco SantoAnderson parece que era a sua particular, dessa Tia Phode. Ninguém sabia dela. Só queriam a do Bebê! Tudo caía por lá. Fizeram processos e receberia algum por lá...estavam sempre navegando nessa conta, põe ali, põe aqui...Foi muita discussão no grupo e conseguiram enfim se inserir!

Todo pagamento: Bebê.

Criavam ramificações automáticas e tinha perdido a conta sobre o número de sócios lá presentes nessa conta universitária! Na origem, Tia Phoderosa e a estudante. Depois de várias reinvidicações, todo o grupo da Tia Phode.

O seu saldo (da cliente agora crescida) estava sempre a zero (hoy), naquela época conseguia receber somente seu salário como bolsist. e se chegasse a ser pagar sem querer por algum bico ou tivesse ganho alguma premiação sofria logo um ataque e as páginas brancas cobriam o saldo (ou não) não se sabe... como tais saldos ficavam logo “cobertos”...e agora era por motivo de defeito que ele ficava a zero, ou passaria mal. A cliente teve a idéia de organizar porque achou que escoamento fosse algo de ruim. Mas parece que a ordem ficou em algum lugar, presa.

O caminho do seu nome brega era envolto em mistério. Para abrir conta no exterior em caso de imigração teria que recomeçar do zero – assim compreendeu. Os convites eram sempre no sentido de limpar, faxinar. Seu nome brega lá chegaria e seria sonegado como “nome falso”...porque adotiva. Não lhe respeitavam mesmo aquele pedaço de papel...

-Mas não tenho papel!

-Sem documento vai trabalhar nisso mesmo!

-Vou lhe explicar: seu nome vai chegar aqui e depois ele vai se transtornar para o seu nome de batismo. A Sra. vai transferir para...vou lhe dar a lista...primeiro: Ronaldi Rigui (sou eu tá?); depois Abil Cli. (sou eu); depois vai para...Fraque Sumatra...(sou eu...) assim a Senhora vai poder morar...

-E para mim?

Fechou a cara. Resmungou e ela foi imediatamente deportada.

-SONEVABITI! – disse o cara.

Nesse caso, o seu país resolveu que é tudo Oficial.

- Agora vamos voltar lá de novo.

-O meu nome é oficial. Eu sou oficial. E esse organismo é oficial. E foram eles que fizeram minha identidade e eu sou adotivo...

-It’s...

-Agora vamos ver como a minha conta chega aqui...

-Tu as beaucoup de socies...

-(Tu tens muitos sócios...)

...

Era um S.A. às avessas: os sócios entendiam que eles deveriam estar sempre no meio dos ganhos do proprietário ou de quem estivesse ganhando. As contas eram de origem particular, individual, mas a Tia sempre aparecia e se colocava. E outros também se colocavam. As ramificações eram variadas.

Às empresas eles nunca pagaram, como acionistas. Se recusavam a gastar. O salário não era com eles! Preenchiam papeladas e papeladas e solicitavam o pagamento e era tudo pago normalmente pela matriz. Mas sequer pensavam nisso e não viam nunca esse pessoal e se recusavam às relações com os pobres.

(Só se fosse para o sexo, em uma satisfação momentânea!)

Sociedades eram permitidas na lei para empresas assim constituídas, a partir de uma avaliação de sócios. Mas não era esse o caso: não havia empresa. Havia sempre um aglomerado de pessoas...não... havia empresa legalmente constituída mas os tais sócios nada pagavam...se diziam sem condições para isso.

Se se associassem e entrassem numa empresa (como sócios, é claro) significava que eles iriam se “responsabilizar” por aquela pessoa (o majoritário); iriam lhe iniciar em alguma egrégora (sapo – falsidade; cadela – prostituição, etc); corromper; adular; prostituir; e, logo, interditar, com a aplicação continuada de tóxicos.

-É! Um ajuda o outro! É assim o S.A.!

O proprietário era figura fictícia e longínqüa, sempre sonegado. O empresário era logo atordoado e só ficavam afinal os “sócios”.

Havia só furtos.

De longe, não dava para perceber.

 

PetrinaDhaza, 10/12/2013 14:10:20

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

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