sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ataque da procriação: o golpe dos filhos dementes.






DOS RÉPTEIS E OUTROS ASSALTOS

“Eu não sou uma traição...não!!!!”

(“Reação à Má”, sobre o último terrorismo)

Começou com uma espécie de meia a ser retirada da barriga que crescia assustadoramente naquela vizinha. Não podia assumir certa posição na cama, um lado do ventre endurecia de repente, era estranho, era algo de filme. Crescia rápido mesmo. A coisa aumentava e queria sair. E de repente ela não estava mais lá. Sumia. Era rapto enfocado por satélites, para aquela cama era assim. Era efeito estranho. Não tinha saída. Era talvez uma cobra! Gritava para sair. Não...sussurrava...era assustador...era para não escutar ou afundaria seria engolida por aquilo. Recusou-se a escutar os recados. Não podia se interessar. Talvez fosse apagada em seguida, não se sabe ao certo.

 A retirada era estranha.

Em outro tempo era mais fácil. Transparente a pessoa era vista e se retiravam vários ataques, inclusive a cobra. Cobra era cobra mesmo.  Não tinha essa de metáfora.

Como isso acontecia? Queriam-na salva e era constantemente vacinada por espermatozóides. O “salvo” era isso, não poderiam esquecer: espermatozóide e prostituição. Recusava os dois, e, portanto, parece que alguém resolveu se vingar. Não tinha saída, contratou o serviço, era caro na cobrança e pobre na atuação: tudo choramingado. Com aquele cifrão tentou inserir ao menos yaourts, supermercado...para recuperar o sangue...não...queriam-na magra e, talvez tenham desviado a carga...com isso, isto é, por causa do outro contrato, o almoço e o jantar eram abduzidos pela via-láctea, ou caíam mesmo no buraco negro...outros não se sabe bem quem queriam-na já mãe de família, não pensavam nem em namoro nem em casamento...era barriga urgente! Gravidez mesmo, de qualquer um, um desespero completo pela salvação...alegavam ainda “con”...a pessoa não teria saída...

F.G atuava lambendo pescoços e ainda recebia por isso! Outro envenenava os olhos (era outra empresa! Com a mensagem “vê se te enxerga!”) Outra ainda empenhava-se em “perfumar” copos e xícaras durante a refeição da pessoa e outra ainda fazia o serviço de apenas ensebar a boca da incauta durante também as refeições – devia ser outra empresa ainda...não...encontramos tudo isso mais as massagens contra os seios...(só podia ser contra!) dentro do “catolicismo” (sic!). Depois que as moças já haviam feito o tal de serviço de “agrado” das xícaras o tal de padre entrava e oleava os joelhos com oferta para Barrabás, diabo, morte, furtos e luxúria. Pronto. Fora colocada na “missa negra”! Não entendia porque mas eles diziam que ela não obedecia mesmo...continuavam com uma tal de cobrança...sem sentido mesmo.

Foi um trauma. O serviço de retirada de cobras parecia incluir o próprio ataque. A criatura picava a vítima com um tal de “batráquio”, espécie de chip que seria inseminado? Não sei. O negócio sofria algum tipo de efeito (talvez o tempo; mas não me venha provar nada!) e, com isso, a cliente sofreria vários ataques: “batráquio da cobra”; “batráquio da aranha”; “batráquio do sapo”...

Depois: pior, a tratavam como “parturiente”...mãe do sapo, mãe do “noi”, “mãe da aranha”; “mãe da cobra-gigante”...

Havia sido dito que até os homens tinham engravidado...deveria ser para consolar a esgotada.

- Te joga ali na esquina! Vai te afogar e não volta mais! Não aceito não!!! Nunca!!!!

Quem aceitava criar tais estranhos golens envelhecia de imediato mil anos e, eles, por sua vez, também tinham surgido estranhamente e rápido sumiam rapidamente envelheciam em segundos muito rapidamente. Eram fracos não tinham se nutrido o suficiente. Sempre recusava anabolizantes: eles diziam que era para “descer”...

- Não tem nada pra descer aqui!!!!

Já devem ter morrido, sendo assim.

Ataque do cinema? Tudo ilusão. Assim espero.

Simplesmente qualquer parte do corpo poderia ser engravidada. Dispensava os efeitos. Nunca aceitara contratos como cobaia.

Mas havia outro ataque que parecia fatal: as meninas manipulavam um controle remoto; surgia um micróbio ou réptil...haviam “baixado” o ataque, sendo assim. Tinha que ser rápida a retirada da tal de “sor”...

E lá vinha a narração: a cobra datava dos anos 80...não haviam gostado da atuação de vocês...morou anos no seu corpo tinha que sair naquela hora era o momento etc. E ficava lá picando o corpo...como assim?

“Vivias sempre acompanhada e parece que tinhas várias pessoas contigo...são os “sors”...eles querem sair...agora chegou a hora...”

“Eu não existo agora que eu vou sair de lá...fiquei lá esperando por anos até que agora...deu para eu me desenvolver e saí... sou um réptil...está na hora e agora não posso mais me esconder lá...”

E via-se a imagem do negro vestido à la Belle époque dizendo para a pessoa: “eu ficava aí agora não posso mais...”

“Como que o Sr.  pode me dizer que eu vivi com cobras pelo corpo por anos e nunca soube?”

Parecia que iam buscar o ataque. Então tinham lhe jogado para as cobras, no covil. Uma parte do corpo deslocada, na volta, problemas a serem retirados.

Agora o braço esquerdo doía sem absolvição. Qual seria a narração para o braço?

Com isso, o resultado seria a separação da Igreja do Estado. Não estamos cá nós para sofrer.

PetrinaDhaza, 02:50, 10/11/2013.

O golpe dos filhos dementes

 
"Minhas vísceras pela boca
sangrando e cheias de vida
há um preço que se paga
por não ficar grávida

impressão de já ter visto
as mesmas cenas de hoje
vontade de estar quieta e sangrar
pelos poros buracos e cortes
vermelha é a roupa do padre
vermelho é o carro do meu tio
vermelha é a bandeira da china
vermelho é o céu em chamas
o movimento das placas
marcando tempos geológicos
a dor, não há nada que estanque a dor
ou que absorva tudo o que sinto
imagem bárbara
melhor não ver, melhor que se fique distante
mulheres menstruadas e punidas
por derramar tanto sangue
vermelha é a cor da maçã
vermelho é o ferro incandescente
vermelho é o inferno e o diabo
vermelho é o olho chorando
tudo que eu tenho guardado
sagrado secreto e noturno
a cor do ventre e do coração
da ciência e da proibição
("Vermelho". Composição: Vange Leonel/Cilmara Bedaque)
 
 

Gov se levantou cedo e achou que tivesse chegado a uma solução;  já sabia o que fazer para não perder o poderio adquirido já na infância daqueles moleques: eles teriam filhos dementes!

-Eles vão engravidar já! É pra ontem! Põe aí na fertilização!

-E daí???!!

-Eles vão ter filhos dementes e a gente continua...!!!!

-De quem? A maioria é de solteiros...

-Tanto faz. De ninguém! Põe na inseminação...eles se recusam...

E foi procedida a inseminação. Para que os filhos fossem todos dementes - pensou a dama do Cincup...só se os pais fossem loucos...

-Isso não deu certo...ninguém toma nada! São dos esportes... não tem heroína, não querem crack, não querem nem se declarar “livres”...a gente manda na cocaína já na língua...a gente vai interditar!!!

-Eles têm problema de coluna...são uns desprezados...ninguém quer!!!

-A Cincup disse que fecha numa gaveta e a mulher só vai acordar daqui a nove meses!

-Mas nove meses é muuiiittoooo!!! Vai ser prematuro!!!!

-Se vire aí! Não quero saber!!! Assim o herdeiro vai ser controlado pelo Estado!!!

A dama do Cincup resolveu inseminar e com isso, ninguém falava nada (a não ser o pessoal da humilhação) sobre aquela enorme barriga...ela não poderia saber...havia uma espécie de pacto de silêncio...

-Pet*, teve gente que teve filho...mas ele era feito...

Sofria injeções de espermatozóide todos os dias e a todo momento...não havia bolsa a ser estourada...colocavam-lhe bolsa falsa, com urina do sapo, só de raiva; outro grupo lhe retirava isso acreditando naquela barriga de verdade;

A Igreja lhe falou que deveria ser de verdade e que os filhos eram feitos: passou a sofrer assédios dos fantasiados de gorila...tinham certeza de que ela possuía um fraco por aqueles funcionários...

-Suja eu não faço!!! Suja eu não faço!!!! Não sou prost., nem santa!!!

Bastava se declarar a um da missa negra que não pertencia à Igreja que já lhe mostravam o bilhete escrito: “prost.”

-Je pensais qu’elle était ma putaine et je suis allé l’attrapper!!! (o padre pervertido viajou da It. até aqui só para se agarrar ninguém iria saber...)

Colocada na “prost”. recusara os encontros sexuais, diante da ameaça de procriação dos filhos dementes...

Até que estourou uma pretensa bolsa e foram todos para o hospital...fizeram toda aquela cena ...e outra idéia era fingir que ela havia tido filhos...

O filho de outra era seqüestrado na maternidade e fingiam à la novela que ele havia saído dela...pronto! Já iriam receber da gov.!!! Contrato executado!!!

Um sapo saiu dela.

-Vai diminuir a barriga mas vocês não prestam!

Não era filho... era sapo... não...ela era mãe do sapo...como era tudo rápido daqui a pouco ele já estava gigante...já era um ado.

Mas já foi contado: ela havia recusado isso ou envelheceria muito de repente!

O ado. foi trabalhar. Se declarava filho dela... em apenas dois dias!

(Foi pedido pela gov. Tinha que ser tudo rápido!)

Os outros “filhos” também chegaram: as aranhas; o macaco; o “noi”, alguns cachorros...Ets...pássaros com asas gigantes...

 Todos gerados rapidamente a partir da aplicação de micro-chips desses animais mais regação/fertilização com espermatozóide!!!

Eles cresciam de repente e iam embora andando mesmo, alguns com asas de pássaros não sabiam para onde ir...

-O lago é ali...dali o Sr. volta...

-É mentira tá? O sapo é filho da sapa e o macaco é filho da macaca e o cachorro não precisa se matar...ele foi seqüestrado da cachorra para criar uma cena...tá tudo bem...

E os animais humanos surtavam já numa crise psicológica...

-Ela não!!! – chorava o cachorro...escondendo a face...

Para os padres, eles deveriam viver no futuro. Aqui eles não eram aceitos. Não gostavam também da terra, iriam viver no espaço.

-Agora a gente declara que eles são os herdeiros!

-Pronto, senhora, os dementes foram gerados mas já vão embora e o pessoal ganhou o direito de doar e de recusar...mas o contrato tá executado...ninguém recebeu ainda!

-Olha, tô traumatizada, não sou mãe, nunca fui e tão cedo não quero ver esperma. na minha frente tá? E não sei se vou conseguir ser mãe...

-A Sra. acabou com a maternidade!!! Eu não era muito maternal tá? E agora quando vai surgir isso? Agora é nunca. A senhora acabou comigo...

-Coloca  ela aí no lesbianismo!

E no outro dia se viu combatendo a lésbica que teimava em lhe grudar uma bu! Precisava também retirar aparelhos que atraíam ataques...

Mas parece que o golpe do filho demente já era passado. Ora, eles já haviam nascido; surgido e já tinham ido para outro lugar e um já estava trabalhando. Todos já criados!

Se  desobrigava assim: não poderiam lhe cobrar mais nada!

Tinha acordado sob outra disputa: queriam se apropriar de seu nome. Recusado! Afirmara-se. Exaltara-se. Vetara. Não vão conseguir nada!

E o seu nome continuava sendo seu somente.

PetrinaDhaza, 27/11/2013 12:23:43

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