DOS RÉPTEIS E OUTROS
ASSALTOS
“Eu não sou uma traição...não!!!!”
(“Reação à Má”, sobre o último terrorismo)
Começou com uma espécie de meia a
ser retirada da barriga que crescia assustadoramente naquela vizinha. Não podia
assumir certa posição na cama, um lado do ventre endurecia de repente, era
estranho, era algo de filme. Crescia rápido mesmo. A coisa aumentava e queria
sair. E de repente ela não estava mais lá. Sumia. Era rapto enfocado por
satélites, para aquela cama era assim. Era efeito estranho. Não tinha saída. Era
talvez uma cobra! Gritava para sair. Não...sussurrava...era assustador...era para
não escutar ou afundaria seria engolida por aquilo. Recusou-se a escutar os
recados. Não podia se interessar. Talvez fosse apagada em seguida, não se sabe
ao certo.
A retirada era estranha.
Em outro tempo era mais fácil.
Transparente a pessoa era vista e se retiravam vários ataques, inclusive a
cobra. Cobra era cobra mesmo. Não tinha
essa de metáfora.
Como isso acontecia? Queriam-na salva e era constantemente vacinada por
espermatozóides. O “salvo” era isso, não poderiam esquecer: espermatozóide e
prostituição. Recusava os dois, e, portanto, parece que alguém resolveu se
vingar. Não tinha saída, contratou o serviço, era caro na cobrança e pobre na
atuação: tudo choramingado. Com aquele cifrão tentou inserir ao menos yaourts, supermercado...para recuperar o
sangue...não...queriam-na magra e, talvez tenham desviado a carga...com isso, isto
é, por causa do outro contrato, o almoço e o jantar eram abduzidos pela
via-láctea, ou caíam mesmo no buraco negro...outros não se sabe bem quem
queriam-na já mãe de família, não pensavam nem em namoro nem em casamento...era
barriga urgente! Gravidez mesmo, de qualquer um, um desespero completo pela
salvação...alegavam ainda “con”...a pessoa não teria saída...
F.G atuava lambendo pescoços e
ainda recebia por isso! Outro envenenava os olhos (era outra empresa! Com a
mensagem “vê se te enxerga!”) Outra ainda empenhava-se em “perfumar” copos e
xícaras durante a refeição da pessoa e outra ainda fazia o serviço de apenas
ensebar a boca da incauta durante também as refeições – devia ser outra empresa
ainda...não...encontramos tudo isso mais as massagens contra os seios...(só
podia ser contra!) dentro do “catolicismo” (sic!). Depois que as moças já
haviam feito o tal de serviço de “agrado” das xícaras o tal de padre entrava e
oleava os joelhos com oferta para Barrabás, diabo, morte, furtos e luxúria. Pronto.
Fora colocada na “missa negra”! Não entendia porque mas eles diziam que ela não
obedecia mesmo...continuavam com uma tal de cobrança...sem sentido mesmo.
Foi um trauma. O serviço de
retirada de cobras parecia incluir o próprio ataque. A criatura picava a vítima
com um tal de “batráquio”, espécie de chip que seria inseminado? Não sei. O
negócio sofria algum tipo de efeito (talvez o tempo; mas não me venha provar
nada!) e, com isso, a cliente sofreria vários ataques: “batráquio da cobra”;
“batráquio da aranha”; “batráquio do sapo”...
Depois: pior, a tratavam como
“parturiente”...mãe do sapo, mãe do “noi”, “mãe da aranha”; “mãe da
cobra-gigante”...
Havia sido dito que até os homens
tinham engravidado...deveria ser para consolar a esgotada.
- Te joga ali na esquina! Vai te
afogar e não volta mais! Não aceito não!!! Nunca!!!!
Quem aceitava criar tais
estranhos golens envelhecia de
imediato mil anos e, eles, por sua vez, também tinham surgido estranhamente e
rápido sumiam rapidamente envelheciam em segundos muito rapidamente. Eram
fracos não tinham se nutrido o suficiente. Sempre recusava anabolizantes: eles
diziam que era para “descer”...
- Não tem nada pra descer
aqui!!!!
Já devem ter morrido, sendo
assim.
Ataque do cinema? Tudo ilusão. Assim
espero.
Simplesmente qualquer parte do
corpo poderia ser engravidada. Dispensava os efeitos. Nunca aceitara contratos
como cobaia.
Mas havia outro ataque que
parecia fatal: as meninas manipulavam um controle remoto; surgia um micróbio ou
réptil...haviam “baixado” o ataque, sendo assim. Tinha que ser rápida a
retirada da tal de “sor”...
E lá vinha a narração: a cobra
datava dos anos 80...não haviam gostado
da atuação de vocês...morou anos no seu corpo tinha que sair naquela hora
era o momento etc. E ficava lá picando o corpo...como assim?
“Vivias sempre acompanhada e
parece que tinhas várias pessoas contigo...são os “sors”...eles querem
sair...agora chegou a hora...”
“Eu não existo agora que eu vou
sair de lá...fiquei lá esperando por anos até que agora...deu para eu me
desenvolver e saí... sou um réptil...está na hora e agora não posso mais me
esconder lá...”
E via-se a imagem do negro
vestido à la Belle époque dizendo
para a pessoa: “eu ficava aí agora não posso mais...”
“Como que o Sr. pode me dizer que eu vivi com cobras pelo
corpo por anos e nunca soube?”
Parecia que iam buscar o ataque.
Então tinham lhe jogado para as cobras, no covil. Uma parte do corpo deslocada,
na volta, problemas a serem retirados.
Agora o braço esquerdo doía sem absolvição.
Qual seria a narração para o braço?
Com isso, o resultado seria a
separação da Igreja do Estado. Não estamos cá nós para sofrer.
PetrinaDhaza, 02:50, 10/11/2013.
O golpe dos filhos
dementes
"Minhas vísceras pela boca
sangrando e cheias de vida
há um preço que se paga
por não ficar grávida
impressão de já ter visto
as mesmas cenas de hoje
vontade de estar quieta e sangrar
pelos poros buracos e cortes
sangrando e cheias de vida
há um preço que se paga
por não ficar grávida
impressão de já ter visto
as mesmas cenas de hoje
vontade de estar quieta e sangrar
pelos poros buracos e cortes
vermelha é a roupa do padre
vermelho é o carro do meu tio
vermelha é a bandeira da china
vermelho é o céu em chamas
vermelho é o carro do meu tio
vermelha é a bandeira da china
vermelho é o céu em chamas
o movimento das placas
marcando tempos geológicos
a dor, não há nada que estanque a dor
ou que absorva tudo o que sinto
marcando tempos geológicos
a dor, não há nada que estanque a dor
ou que absorva tudo o que sinto
imagem bárbara
melhor não ver, melhor que se fique distante
mulheres menstruadas e punidas
por derramar tanto sangue
melhor não ver, melhor que se fique distante
mulheres menstruadas e punidas
por derramar tanto sangue
vermelha é a cor da maçã
vermelho é o ferro incandescente
vermelho é o inferno e o diabo
vermelho é o olho chorando
vermelho é o ferro incandescente
vermelho é o inferno e o diabo
vermelho é o olho chorando
tudo que eu tenho guardado
sagrado secreto e noturno
a cor do ventre e do coração
da ciência e da proibição
sagrado secreto e noturno
a cor do ventre e do coração
da ciência e da proibição
("Vermelho". Composição: Vange Leonel/Cilmara Bedaque)
Gov se levantou cedo e achou que tivesse chegado a uma
solução; já sabia o que fazer para não
perder o poderio adquirido já na infância daqueles moleques: eles teriam filhos
dementes!
-Eles vão engravidar já! É pra ontem! Põe aí na
fertilização!
-E daí???!!
-Eles vão ter filhos dementes e a gente continua...!!!!
-De quem? A maioria é de solteiros...
-Tanto faz. De ninguém! Põe na inseminação...eles se
recusam...
E foi procedida a inseminação. Para que os filhos fossem todos dementes - pensou a dama do
Cincup...só se os pais fossem loucos...
-Isso não deu certo...ninguém toma nada! São dos esportes...
não tem heroína, não querem crack, não querem nem se declarar “livres”...a
gente manda na cocaína já na língua...a gente vai interditar!!!
-Eles têm problema de coluna...são uns desprezados...ninguém
quer!!!
-A Cincup disse que fecha numa gaveta e a mulher só vai
acordar daqui a nove meses!
-Mas nove meses é muuiiittoooo!!! Vai ser prematuro!!!!
-Se vire aí! Não quero saber!!! Assim o herdeiro vai ser
controlado pelo Estado!!!
A dama do Cincup resolveu inseminar e com isso, ninguém
falava nada (a não ser o pessoal da humilhação) sobre aquela enorme
barriga...ela não poderia saber...havia uma espécie de pacto de silêncio...
-Pet*, teve gente que teve filho...mas ele era feito...
Sofria injeções de espermatozóide
todos os dias e a todo momento...não havia bolsa a ser
estourada...colocavam-lhe bolsa falsa, com urina do sapo, só de raiva; outro grupo
lhe retirava isso acreditando naquela barriga de verdade;
A Igreja lhe falou que deveria
ser de verdade e que os filhos eram feitos: passou a sofrer assédios dos
fantasiados de gorila...tinham certeza de que ela possuía um fraco por aqueles
funcionários...
-Suja eu não faço!!! Suja eu não
faço!!!! Não sou prost., nem santa!!!
Bastava se declarar a um da missa
negra que não pertencia à Igreja que já lhe mostravam o bilhete escrito: “prost.”
-Je pensais qu’elle était ma putaine
et je suis allé l’attrapper!!! (o
padre pervertido viajou da It. até aqui só para se agarrar ninguém iria
saber...)
Colocada na “prost”. recusara os
encontros sexuais, diante da ameaça de procriação dos filhos dementes...
Até que estourou uma pretensa
bolsa e foram todos para o hospital...fizeram toda aquela cena ...e outra idéia
era fingir que ela havia tido filhos...
O filho de outra era seqüestrado
na maternidade e fingiam à la novela
que ele havia saído dela...pronto! Já iriam receber da gov.!!! Contrato
executado!!!
Um sapo saiu dela.
-Vai diminuir a barriga mas vocês
não prestam!
Não era filho... era sapo...
não...ela era mãe do sapo...como era tudo rápido daqui a pouco ele já estava
gigante...já era um ado.
Mas já foi contado: ela havia
recusado isso ou envelheceria muito de repente!
O ado. foi trabalhar. Se
declarava filho dela... em apenas dois dias!
(Foi pedido pela gov. Tinha que
ser tudo rápido!)
Os outros “filhos” também
chegaram: as aranhas; o macaco; o “noi”, alguns cachorros...Ets...pássaros com
asas gigantes...
Todos gerados rapidamente a partir da
aplicação de micro-chips desses animais mais regação/fertilização com
espermatozóide!!!
Eles cresciam de repente e iam
embora andando mesmo, alguns com asas de pássaros não sabiam para onde ir...
-O lago é ali...dali o Sr.
volta...
-É mentira tá? O sapo é filho da
sapa e o macaco é filho da macaca e o cachorro não precisa se matar...ele foi
seqüestrado da cachorra para criar uma cena...tá tudo bem...
E os animais humanos surtavam já
numa crise psicológica...
-Ela não!!! – chorava o
cachorro...escondendo a face...
Para os padres, eles deveriam
viver no futuro. Aqui eles não eram aceitos. Não gostavam também da terra,
iriam viver no espaço.
-Agora a gente declara que eles
são os herdeiros!
-Pronto, senhora, os dementes foram
gerados mas já vão embora e o pessoal ganhou o direito de doar e de recusar...mas
o contrato tá executado...ninguém recebeu ainda!
-Olha, tô traumatizada, não sou
mãe, nunca fui e tão cedo não quero ver esperma. na minha frente tá? E não sei
se vou conseguir ser mãe...
-A Sra. acabou com a
maternidade!!! Eu não era muito maternal tá? E agora quando vai surgir isso?
Agora é nunca. A senhora acabou comigo...
-Coloca ela aí no lesbianismo!
E no outro dia se viu combatendo
a lésbica que teimava em lhe grudar uma bu!
Precisava também retirar aparelhos que atraíam ataques...
Mas parece que o golpe do filho
demente já era passado. Ora, eles já haviam nascido; surgido e já tinham ido para
outro lugar e um já estava trabalhando. Todos já criados!
Se desobrigava assim: não poderiam lhe cobrar
mais nada!
Tinha acordado sob outra disputa:
queriam se apropriar de seu nome. Recusado! Afirmara-se. Exaltara-se. Vetara. Não vão conseguir nada!
E o seu nome continuava sendo seu
somente.
PetrinaDhaza, 27/11/2013 12:23:43
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