terça-feira, 20 de novembro de 2012

PRESIDIÁRIOS


"Dize sempre o que pensas e o vil te evitará" (William Blake)

Eles chegaram da Chin* a princípio. Conta-se que foram “perdoados” por lá. Conseguiram reconhecimentos mas foram expulsos...por conta do excessivo uso da língua. Agora como trabalhavam...eram american...
Batiam no peito para se declararem:
-American!
Não se sabe porque estariam e continuavam no Bré...
Dissemos assim que eles seriam reconhecidos como “Bré”...não gostaram...não aceitaram...era muito brega! Ficar num país desses, pobre!
Surtavam:
-Non! Bré! Non! American! American!
-Vou lhe dar um atestado como Bré...
E saíam correndo...
Antes voltassem de vez.
Não...continuavam por aqui...
Eu não iria junto...Não entenderam? Esperavam o quê?
NÃO SOU COLEGA DE VOCÊS!
Disse:
-Vou pra Fortaleza.
-Eu já mandei gente pra lá...já tem um monte...(informava o Velho...)
-Maintenant c’est Fortaleza...
-E por que o Sr. acha que tem que ir pra Fortaleza?
-Elle est là!
-Ela já foi! Já tá lá! (Velho)
-O quê?! (levantando-se...)
-Me largaram.
-Eu já vou...
-Pra onde?
-Pra For...
Não entendi. É isso? Os expulsos vão atrás? Melhor quebrar antes! Não vai ter jatinho atrás do pobre... e da “sapata”...e por que estão beijando?
Não entendi. É inclusão?
Não quero. Que nojo!
Foram expulsos do Bré., depois ganharam papéis na Chi*, depois são esperados entre os american...
-Ela não tem querer...ela tem que ir...
-Por quê?
-Elle ne vas pas?
-Por quê?
-Je pensais qu’elle était une “pri.”...je suis un “pri”...
-O Sr. matou?
-Je n’ai tué personne...mais je suis un “pri”...
-Elle était dans la liste?
-Oui, elle était dans la liste…
-Pour renoncer?
-Oui, nous sommes tous de renoncés! Il manque elle...
-Mas...o Sr. não vai acreditar...
-Nem todo mundo gosta...disso...
-Elle n’a pas de vouloir!
-Por quê? Não entendi.
-Je ne suis pas une prisonnière…je ne suis pas une renoncée…je ne suis pas une perimée
-Je viens de comprendre…tu fais partie de cette époque...
-Je viens de faire faillite!
-Ce n’est pas pour l’inclure?!
...
Na Segunda Guerra parecia que o mundo inteiro era presidiário...todos estavam ligados a alguma cadeia...comentaram. Parecia inconcebível que alguém não fosse presidiário...
-Todo mundo fazia parte de alguma prisão na Segunda Guerra...daí a gente achar que eles também fossem...vão sempre presos...
Provocar reflexão dentre os renunciados equivalia a sofrer crise de ataque de língua! Era um surto! Perdiam a cabeça ou se ajoelhavam fazendo sinais de seus cargos...
Queria o fim da perseguição, mas não evoluíamos nisso: as memórias eram apagadas (ataque)e tudo recomeçava...
- Cismaram mesmo com ela!
...
-Vocês me viram lá? Na Segunda Guerra?
-Eu fui lá passear...
...
O tratamento dado  a nós já estava se tornando perigoso. Eles se afirmavam como foragidos da Segunda Guerra...
Seqüestravam do banho; colocavam todos pelados, enfileirados, o pessoal não tinha querer, não conseguiam falar; passavam a mão sem pudor nenhum e aplicavam o óleo corrosivo, sebo do rato - fabricado por um tal Rato, um desses velhos...
Ou...
A pessoa era colocada numa fila só de mulheres e uma lésbica chegava  e ensaboava o seio da seqüestrada que ficava atônita...
Era um abuso!
Essas mentalidades recusavam mesmo que aquelas pessoas tivessem QUERER e que não fossem presidiárias!
-Tu rentres!

La question de "Rentrer"

"Rentrer: [rãtre] v. inte. (Avec l'aux. être)./contr. ressortir/Je le'ai vu sortir, puis rentrer précipitamment dans la maison - abusivt. Entrer (sans idée de répétition ni de retour). Rentrer dans un magasin. 2. Revenir chez soi. (je vais rentrer chez moi. Il est rentré à Génève. Il vient de rentrer de voyage. Nous rentrerons tard. Rentrer dîner. 3.Reprendre ses activités, ses fonctions. Les tribunaux, les lycées rentrent à telle date. 4. loc. Rentrer dans ses droits. - recouvrer. Rentrer dans ses..."
(In Le micro-Robert Poche; dictionnaire d'apprentissage de la langue française, p. 1101-2) 
De fato, vez em quando caía numa espécie de cadeia...mas parece que era ponto de encontro da traficada. Alegavam alto desacato mas...como “quem é do tráfico não tem autoridade” (decreto), saía imediatamente...como ousava alegar autoridade aquela craquista?
Sofria abusos.
Era para se encontrar! (comentavam)
Antes fosse...encontro não era aquilo: espécie de lugar alto, cercado por grades, cimento cru, tinha um elevado no meio, ...devia ser para colocar o colchão e exibir/filmar a vítima...naquela espécie de salão grande... 

A “cadeia” era um lugar vigiado por uma “lésbica que baba” (guerra) – devia ser alguma construção deles mesmo...putaria.
-Soubemos agora que vocês têm direitos...
E os nazistas nos liberavam. Ou não, fugíamos. Ou não, simplesmente saíamos passadas as horas. Com sorte, sairíamos limpos...não...sempre babados...fora ou dentro da cadeia...
-Tu rentres! Tu rentres!
Exigido isso. Éramos presos.
Mas não encontrei nenhuma vez no dicionário esse sentido de voltar para a cadeia. Os presidiários deveriam achar que a cadeia/presídio era a casa deles.
Ouvi isso por anos, mas mais intensamente agora: de São Paulo, rentrei para o Rio e do Rio rentrei para a Amazônia, depois não tinha mais para onde rentrar. Não são minhas essas estórias...esses apelidos todos...
Só fui ao máximo até à Argentina. Morar no exterior, nunca morei. Entrar em esquema, jamais aceitei.
-Já  voltei! Sou daqui!
Eles ignoravam nosso querer e nossas respostas e continuavam a exigir essa tal de re-entrada.
Jamais fui presidiária. Estranhavam que eu tivesse direitos.

A história/difamação mais recorrente era mesmo (a última) a da tal de doméstica de nome “Jacinta”, que teria largado o marido que todos chamavam de “Hannibal”, lá nos Estados.
Ele chegou a lhe seqüestrar várias vezes e afirmava querer engravidá-la, gostaria que ela voltasse. Fazia cenas, bloqueava seu cérebro com um aparelho e se fingia de “marido largado”, chegando a beijar uma enojada, paralisada e muda na frente dos outros.
O embarque foi vetado. A tal de “Jacinta” poderia até possuir passaporte, mas essa vítima, não.  
...
-Ça va Patríci*, on rentre!
- Vá com Deus!
Fofã* abriu a porta, e avisou:
-A gente já vai...
...
-Sr...essa Patríci* não faz parte do esquema...tá? Ela não vem...se passar óleo...
-Não vem?! (O velho)
(E surtou.)









Ataque: CLUBE DO VENENO

"Quem não tem nada
Não tem nada a perder"
(Millor Fernandes)
Era envenenada e procurava saber de onde isso provinha. Já estava mesmo portando uma mangueirinha no braço esquerdo com um aparelho na mão esquerda, que era sempre guarnecido por veneno pela clone da Ange. J.-uma vencida enraivecida pela perda de poços de petróleo...
-Defunto não náda imbecil!
Parece que furtou na minha infância.
Parece que foi agora.
Não sei. Fui jogada inúmeras vezes. Eles mesmos me chamavam:
-Tu appelles la conne! (Ang*copie)
(-Chama a idiota!)
Mergulhei muito. Mas não sei se tinha equipamentos, era mesmo por acaso...
Não tenho 80 anos! É mentira...diante de pessoas que se diziam com 200, 500 anos...era aceitável (entre eles) que eu tivesse 80...
Com esse envenenamento nem posso conferir ainda essa história. Nem nadar, para manter a forma.
Na “Má” era a tal de “liberação” que me colocava no envenenamento; também os “meus cumprimentos” ou somente “cumprimento” que equivalia ao nosso  “parabéns”. Além desses “lugares” inventaram que o pessoal gostava de se envenenar...de receber um na veia, quem saber para “delirar”, “viajar”...
 Ou seria no lugar “Viúva”? As Viúvas que se apresentaram como tais afirmaram não se envenenarem...
Em outro momento, alguns deles se faziam de “agentes de saúde”, invadiam a casa com uma liga, amarravam no meu braço e aplicavam o dito...tranqüilamente, faziam toda a cena com ares de quem estava medicando...um veneno!
Convenciam a família de que a envenenada  deveria ser tratar fazia tempos...isso logo na minha chegada...
Logo que chegara percebera que existia todo um discurso por trás para que a família não se importasse com tal invasão e/ou apoiasse a tal de “medicação”...existia também a insinuação de que eu teria AIDS...tinha que ir fazer exame...
(Abordaremos o tema em outro momento.)
A fabricação do veneno era “Má”, era M. Swam*, era também a mulher de apelido “Má” (que se dizia da Segunda Guerra), fabricava um ensinado por uma árabe, realmente fatal e forte. Essa fazia os piores. Era para matar:
- Eu só faço veneno para matar! (apelido )
Havia também um  tal de “clube dos suicidas” quem sabe...não sei se haviam me colocado lá...o envenenamento dos pés provinha de onde? Era também Al.Ka.Í...envenenamento por meio de picada de cobras...
-Je mets Patríci* dans tout type d’ataque…(Chapo, do pó e um pó)
(Coloco Patríci* em todo tipo de ataque...)
A “Má” (mulher) era alguém igual à mãe-de-santo...fisicamente...era cruel, muito cruel. Tomava medicamentos para não exalar. Afirmavam que ela já havia partido, mas ataques aconteciam, essa voz era sempre escutada pedindo ataques, vários ataques. Mas só a voz não provava quem era...
A investigação continuava.
Não queria veneno.
-Veneno?
-Não...obrigada..eu não uso veneno...
Tenho querer. Claro que não quero!
-Eu não sabia que aquilo era veneno! Aquele líquido amarelo! (perrime)
Cancel.

COBAIAS: VÁRIOS COELHOS


"O caminho do excesso leva ao palácio da sabedoria" (William Blake)

Ziz* talvez estivesse esperando o meu retorno à Província.
Cheguei. Sofri ataques de chip. Ela não poderia portar esse chip ou enlouqueceria.
Colocaram o tal de chip Ziz* na minha cabeça. Ela deve ter dado todas as coordenadas. Pronto. Justificaram o apelidamento porque agora eu era lida pelas máquinas como Ziz*.
Ziz* assinou de tudo. Colocou-me como cobaia da Ná*. E pronto. Ela recebia de tudo. Como astronauta também.
La fille du coin n’a jamais reçue!
Dizia se responsabilizar por mim? Não. Aquela era a cabeça Ziz* e ela (Ziz*) receberia pela cabeça...rastreavam-me com facilidade...O sonho deles era mesmo nos carregar, dementes, em cadeiras de rodas...
Possuía uma parafernália na cabeça. E nas costas, fiação. Retirei alguns. Possuía um diamante ou brilhante de telefonia, algo nas costas e na cabeça. Contei aos ladrões. Não poderia.
Era vista até pela aviação.
Até que consegui retirar o tal de brilhante ou diamante: ele intensificava a comunicação e a ação do chip-controle, que deveria dar uma conexão entre a minha cabeça e as demais...ficamos interligados e eu não poderia sofrer ou os outros sentiriam...
Conseguimos retirar produtos de telefonia das costas e o tal de brilhante. O excesso de conversação iria diminuir; era uma verdadeira loucura o dia todo e todo tipo de conversa ocorria. Dispensava tais contatos. Chamavam isso também de “bate-papo”...
As cabeças eram todos “laranjas” com exceção de uma ou outra infiltração para nos perturbar a paz...
O sonho dos colonizadores de cabeça era mesmo nos invadir: meu corpo/cabeça foi, assim, inserido em vários sistemas/empresas e o traficante “Jana*” conseguira me colocar como bloqueio ao funcionamento desses lugares.
-Vai retirar o bloqueio...
(E uma HTML desaparecia do meu corpo...)
Com isso, um corpo de mulher era ainda encontrado no sistema de abastecimento de água; no fornecimento de energia elétrica; (o que provocava ataques de choque elétrico pelo corpo ou pontadas sobretudo na genitália); nas nossas próprias contas bancárias; quando surgíamos interligados...
Fizemos uma luta para encontrarmos nossas premiações e encontramos bloqueios esquisitos (pessoas/corpos/empresas)  barrando a visualização do saldo...
Como pode uma HTML ser uma empresa?
Tratava-se de uma intromissão na empresa pelo nosso corpo...
As contas ganharam o agravante, assim, de se interligarem ao nosso corpo, através dos nossos corações, com a colocação de uma tal “conexão” diretamente no coração. Espécie de programa que era sentido mesmo como um cabo...
Se algo fosse depositado o coração ficava pesado e, geralmente, desmaiávamos.
“Jana*” queria assim, “matar vários coelhos numa cajadada só”, como disse, várias vezes.
Retirávamos um bloqueio de uma conta e o mesmo sumia de outra. Não sei se terminaram...a “ocupação” talvez não tenha permitido...todos eram subitamente desmaiados...
A tal de “maquinagem” (nome do processo) interligava cabeças entre si e essas cabeças à máquinas ou ao que esse “Jana.*” quisesse, como o pára-choque de um caminhão...Sofremos.
Através de empresas, os corpos/cabeças eram interligados aos bancos, com isso Jana* queria:
-Matar (pelo coração);
-Roubar (ele não tem direitos);
-Entrar; invadir (nas empresas, inclusive pela porta);
-Adentrar em contas;
Iria simplesmente transferir, utilizando as cabeças.
Continua sendo isso.
Retiramos ataques. Sofremos outros ataques.
Repleta de aparelhos na cabeça, continuo  reinvidicando a retirada do chip e o fim dos ataques, como também da parafernália.
(Agora temos também uma espécie de bolota piscante, cor vermelho escuro, que muitos desconfiam...que nos faça sumir...tipo um transporte...só que só nos colocam em fria...vimos uma Jap. Praticando isso...rindo muito...ela coloca o pessoal no meio da suruba...o pessoal odeia...ela não quer estar no meio...mas joga o pessoal no lambe-lambe e na sujeira...)   
Queriam abrir portas às minhas custas. Grande coisa. Queriam sempre entrar às minhas custas. Conseguiram. Mediante comandos e aparelhos: entraram. E daí?
Pegamos vocês na curva.
-A gente vai cobrar...
Não resolveram nada.
Resolveram nos surtar.
Nada.
Mas somos roubados...no pagamento...criam outros caminhos...são os S.A: sócios que nunca pagaram nenhuma porcentagem ou ação para se tornarem sócios do prop.! Do patrão!
E, além disso, ao sermos colocados como “cobaias” éramos tidos também como “dublês”: sempre em perigo. Sempre a ponto de morrer.
Quanto à Ziz* agora ela vira alface – deve ser castigo.
O “Jana*” nem existe. Lá na 2ª. ele é criança...como pode?







APELIDAMENTO


"O homem que nunca muda sua opinião é como água estagnada e engendra répteis na mente"(William Blake)

Esse pessoal estava chocado com a campanha do “Não!”. Imagine...ninguém queria entrar para coisa alguma! Somos uns saudáveis!
Resolveram achar que meu nome não existia e que eu possuiria um verdadeiro nome: “Ziz*”(1)
Além disso, a mulher com cara de presidenta havia resolvido achar que o nome era dela mesmo...assinava de tudo com esse nome...já foi dito que chegava em casa com a flor...
E passaram a me chamar e a se referir a mim somente com esse nome: “Ziz*”...já que o meu nome não era mais meu...
Só que eu continuava a não pertencer à máfia e sempre contestava isso. Mas a onda parecia gigante e, até agora, não sabia como se desvencilhar do apelidamento. Tinham como certa a renúncia, inclusive, a renúncia de nome talvez achassem que eu tivesse aceitado entrar, isto é, renunciar...
-Vai chegar um carregamento...depois vamos enviar três cachorros pra cuidar...(velho)
Nunca. Jamais. Não!
Detesto crime.
Aceitar isso equivalia a aceitar-me como traficante (“Ziz*” atual era um machinho traficante, mas era também conhecida como “traficante mãezinha”)
Outra Ziz* se declarava “prostituta”...não poderia aceitar jamais, conhecia uma da infância...tinha nadado bastante...
Como uma delas havia usurpado cargo no exército, teriam feito uma troca? Então agora ela era Patríci* e eu era Zi*?
O velho chegava à vontade à minha casa...invadia e me tratava com uma intimidade estranha...eu queria saber se ele estava em algum robô...se portava binóculo (mudança de visão) ou se era doido mesmo, mal-educado...não sei se ele iria preso...achavam que ele fosse autoridade...parece que estava num cargo...se referia a mim como Zi* ou Ziz*...
Só que eu não era colega dele...
Lavava sempre o rosto...aplicavam ainda o sebo do rato e a língua...diziam ser aquilo um cumprimento...chegava a passar o dia inteiro lavando o rosto...
Afirmavam também ofertar para o di....Só pra dar medo? Até esse medo eu já havia perdido...
-Não vai mais carregamento pra lá...(Velho)
Minha vida era mesmo dizer:
-Eu não sou a Srta.  Ziz*....
-Eu não sou a Srta.  Ziz*....
-Eu não sou a Srta.  Ziz*....
Mandato de expulsão proclamado na porta do banheiro para Srta. Ziz* e eu repetia:
-Meu nome não é Ziz*...
-Meu nome não é Ziz*...
-Meu nome não é Ziz*...
(No ouvido)
Anulo.
Fazia tempo esse apelidamento e eu não sabia.


(1) Importante: Ziz* foi uma amiga de infância e sei que existem várias Zizs*! Ela mora no Estado ao lado. Não é permitido por lei que eu aceite apelidamento sendo esse o nome civil de outra pessoa. Mas ela foi clonada, existem diversos robôs também. Existe um gay que trafica, existe outro que não trafica...existem outras Ziz* enfim: uma senhora de idade, mulher de um dos velhos da máfia; uma negra da polícia; uma da Belle que surtaria em cobra, seria parente da Jol*; estaria sempre vestida num branco rendado. Existe outra que trafica crianças. Outra ainda se afirma como "prost." Para o da máfia, seria sempre alguém do tráfico, chefe do tráfico, alguém sempre ambíguo. Nada tenho a ver com isso! Outro apelido para a Ziz* seria o de "traficante mãezinha"! A pessoa estaria sempre embarrigada portanto. Traficam com a barriga. Não sou Ziz* nem traficante nunca e se eles dependerem de mim para traficar, acabou o tráfico! 

MAIS ALHO!


"Escuta: eu te deixo ser, deixa-me ser então" (Clarice Lispector)

Queriam se enterrar, era efeito imediato: azedei!
-Joga terra,mais terra!
-Quero me enterrar!!!
-Quero me enterrar!!!
Sabotaram o limão... mas não adiantou, o seviciamento continuava...pingava um limão...eles corriam para se enterrar...os perrimes que lambiam...
...
E queriam se medir...entrar em contato...estabelecer comunicação...
CANSAR!
-Tu és FREE?
-Não...não sou lá do dicionário...
-Tem outro: o da [main]...
-Eu posso andar com ocos no corpo...
-E se o vento bater e te levar? 
-Cancel agora dá desemprego...
-Mas tu agora és  não?
-Sempre fui NÃO!
-É não?
-Não...mas agora tu vais dizer que é Sim...
-Não?
-Não...
Mas já cansou. Sentou adiante e ficou questionando...puxando conversa...uma língua virtual gigante se jogava para o chacra cardíaco...era pra roubar...
Ficamos calados.
O ‘vamp’ chorou...fez cena. Ninguém falava mais com ele...era só não...
...
Enfim, fui demitida! É uma luta voltar a trabalhar...não trabalho porque estou empregada...
Depois iriam dar a roupa e o ‘decreto’ como ‘vamp’ não gostei...foi enviada virtualmente a capa preta e vermelha...não sou nenhuma ado...
Na infância:
-Vamos ver quem cospe mais longe?
Hoje:
-Vamos ver quem pode mais?
-Eu não...eu já cresci...
Agora foram se enterrar porque tomamos banho...
Com limão!

DOMÉSTICAS

"Viver é luta renhida.
Viver é lutar."
(Gonçalves Dias)

ESTUDAMOS.
ESTUDAMOS.
Formação ininterrupta.
Nadávamos e nunca chegávamos às bordas.
Cheguei. Mas não chegava nunca.
Não pensava em outros mundos. Não achava importante.
Encontramos o bloqueio.
Não, esse setor não queria mexer em nada...atualizar...
Os representantes não queriam...
(como o problema do “oficial”...)
Ou não podiam?
Faltou assim uma liberação para os diplomas universitários, e, mesmo tendo estudado (tendo doutorado) nesse setor, o mundo inteiro era:
DOMÉSTICA!
Fui chamada por um e ele me deu o bilhetinho:
“Doméstica”
-O Sr. também?! Eu também tenho esse problema...aonde é isso? Que se resolve?
...
Eles se enervavam...se achavam superiores...
Deu-me uma vassoura.
Eu varro (pensei) mas ele vai ter que me pagar...
Puxaram a vassoura de minhas mãos e me roubaram o serviço...
Vim embora...
Não entenderam?
Faltava atualizar...com isso enviaram processos para os militares...sairíamos mais baratos...e achávamos que isso fosse intriga da máfia...
-É quem não quer entrar para a máfia...a gente chama de “doméstica”...
Não era.










OS LARANJAS E OS CHIPS


"Se as portas da percepção estivessem limpas, tudo se mostraria ao homem tal com é, infinito. 
Pois o homem encerrou-se em si mesmo, a ponto de ver tudo pelas estreitas fendas de sua caverna." (William Blake)

Estávamos quase descobrindo e fomos apagados...
Foi quase...quase ia sabendo...
Que ligação seria aquela entre um tipo de chip e uma pessoa?
Mami era os pés...
Gló* era o coração...
Não-sei-quem era a garganta...
Um outro.. as mãos...
Eu, a cabeça.
Nessa complexa organização do Jana* ...que se dizia ‘eso’... tinha mais corpos e partes do que tipos de chips...mais gente do que partes...
-Não! Dá certinho! (comentou Jana* enigmaticamente...)
-Ah...é que tem infiltração...
Quando um deles se encontrava sem chip nos sentíamos sem uma parte do corpo...
Assim, voltei a ter pés depois que a Mami recolocou o chip e cuidou dos pés...
Pedi para o homem da mão recolocar o chip e agora voltei a ter mãos...
À Gló* pedimos que  ela deixasse sempre o chip no “aberto”...meu coração voltaria a ter batimentos...
Mas agora veríamos se estávamos portando o “parafuso”...além de causar mau-odor às axilas, ele retardava batimentos cardíacos...colocavam isso em que iria se embalsamar...
(Não é para o pessoal sofrer ataques...notamos isso...nós também nos cuidamos...)
Jana* filosofou e disse:
-Está tudo interligado...as pessoas se ligam umas às outras...os planetas...
Só que fiquei sem pernas...me colocaram como satélite...parecia que só a cabeça existia...mas quando se colocava um todos iam juntos e ficavam também em órbita...
Problema resolvido. Não me recordo mais dos detalhes.

Os laranjas governavam partes do corpo, tais partes continham comandos relacionados à empresas...também tinha isso...
As laranjas são sugadas até!
E o meu telefone...

OS LEGAIS: GELO


"Água mole em pedra dura
Tanto bate
Até que fura..."
(Provérbio)
"Água mole em pedra dura
Mas vale que dois voando
Se eu nascesse assi, ... pra lua
Não estaria trabalhando (...)
Boca fechada não entra besouro
Macaco que muito pular quer dançar.."
 (in Aprendendo a jogar, Elis Regina)

Biblioteca Nacional. Foto: minha mesmo! P.I.G.S.(2008)
Fiquei um pouco lá pela cidade das praias, mas não queria muito papo...o Velho (sempre espionando...) chegou a enviar uma clone de uma amiga minha para a praia...ela sorria...convidativa...mas sou uma desconfiada. Não fiz nada. Não sabia que ele, o velho, me classificava como ‘lésbica’...

(Sobre ele, é difícil precisar porque são multiplicados...deve ter fantasiado, robotizado, vencido...de tudo...)
Apenas fazia um trabalho por lá...contrato terminado, me mandei...já tinha gente seguindo...armas em punho...o clima já pesava...
Quadro, parede interna, Biblioteca Nacional. Foto: P..I.G.S. (2008)

Consegui conversar mais quando me mudei para outro bairro: conheci Nit*, conheci a Zona Su*, daí fui para Sant*...vi a cidade de vários ângulos...

Vista lateral da Biblioteca Nacional, Foto: P.I.G.S. (2008)
Observava...quando estamos em lugares estranhos é assim mesmo. Difícil pisar no solo. Não dá muito pra facilitar...Cuidamos da segurança pessoal.
Teatro Municipal. Foto: P.I.G.S (2008)

Mas achei o pessoal mudo demais...será que eu era transparente? Será que eu tinha ficado transparente? Será que eu existia mesmo? Parecia que iam me derrubar...nos esbarrões...e tive vontade de bater mesmo em algumas mulheres...pela proximidade...não pode!
Vista interna da Catedral de São Sebastião. Foto: P.I.G.S. (2008)

Depois, só agora, é que entendi: soube que tinham me dado “exclusão” na máfia...mas como eu não ligo para a máfia...nem me lembrava da existência deles...tinha resolvido “recortar”...ficava lá concentrada nos meus esforços...tanto fazia...e daí? Pagavam minhas contas?
Resquício de um castelo, apelidado como "Castelinho". Foto: P.I.G.S. (2008)

Não...para os negócios...mesmo para ir a um dentista ficava tudo difícil...sofri um ataque de rastreador para o dente...ele fora incrustado na restauração...não me lembro do nome do produto...gps? Parece que a dentista foi apagada, trocada, depois não sei...eles ligavam o dente, me localizavam, ao mesmo tempo que causavam uma dor...eles gostaram do trabalho. Ao mesmo tempo me achavam ainda me causavam uma dor...

Visão da barca, na travessia para Niterói. Foto: P.I.G.S. (2008)
Ficava assim difícil para a sobrevivência tamanha perseguição...esse tratamento. De Nit* o ambiente ficou pesado, choveu muito, e o Jana* deve ter colocado um bloqueador daqueles brancos na rua e tudo entupiu...não conseguia sair...tinha que sair daquela Venez*...tinha compromisso, etc.

Navio. Diante da Baía de Guanabara, praia de Copacabana. Foto: P.I.G.S. (2008)
(Pior que ele confirmou que foi isso mesmo. O pessoal tinha que se mudar...ele resolveu provocar...)

Num dia de sol, desses que se passeia, todo mundo resolveu fazer o mesmo...e que espécie de Círio era aquele em Nit*? Por que tanta gente nas ruas? Era algum show, passeata? Pareciam bastante oprimidos. Não entendi porque...

(Agora estão dizendo que o pessoal não existe?)

Era também curiosa.  Observava. A tal de invisibilidade fora também sentida em Nit*...o pessoal parecia nos ignorar...fazia curso de línguas e não achava que as relações fossem leves, normais, por que a necessidade de me apresentar sempre? Sou assim, sou assado...era às vezes constrangedor...não sei porque...

(Me mudei, mas continuei com os cursos.)
Depois da enchente...Copa* era mais  interessante. Era praia, sol...Mas cadê os artistas? Era tudo caro. Só faltava o euro...só levei esbarrão...talvez tenha visto a Cléo..não sei...mas nunca fui à Globo olhar...turistar...
Mas o tal de  tratamento de mudez era assustador. Sempre achei que isso fosse coisa da máfia mesmo...pensava vagamente nisso...
O lance da máfia era sempre nos deprimir...nos fazer “descer”... É que não gostam também de gente que faz barulho, gargalha, sorri...eles sempre tentam destruir...fazia um trabalho acadêmico que sempre chegava na máfia, mas eu não poderia resolver fazer outro trabalho...
De repente, o humor mudou, também me mudei...
Aluguei quarto com uma simpática senhora, mas ela mudou de humor: simplesmente, conta-me ela agora que ela fora expulsa e que o outro morador, também simpático, fora também expulso, daí para eu ser humilhada e expulsa fora a lógica...as Gri* foram parar em Copa* pela perseguição e me declararam guerra no Rio*? Só agora eu soube...
Uma estranha robotizada como a proprietária do apê  me expulsou. Estava com um pagamento atrasado. Fui bloqueada no banco. Me ferraram! São coisas...sou uma normal que depende de banco e meu domicílio bancário era outro...faz tempos que os bancos estão com esquisitices...se sumissem com um trocado meu ficava para ir para o hospital...

Fui em seguida para o morro chique...não tinha coragem de ir ao morro real...sou apenas uma mulher...
Lá já deu pra conversar mais...encontrar mais gente...tinha um pessoal de teatro...iria tentar fazer algo...às vezes ia a uma oficina de dança...encontrava mais gente-pessoa...parecia mais caseiro, Sant* tem a tradição de receber...
Mas ainda assim existia alguma perseguição...não dava pra ficar completamente à vontade. Continuava num trabalho perigoso – era isso que eu achava.
Esse pessoal que surgia na noite parecia ser da Universidade... mas eram enviados...(ou trocados?) trajavam-se em um estilo sessentão...faziam gênero...apresentavam-se e ninguém diria...que eles nunca teriam estudado, por exemplo.
-Sobe agora! (O velho, espionando)
-Trabalho no museu...com arquivos...sou da história...(no bondinho)
-Fez amizade! Pronto. Fez amizade...(O velho comentava, olhando...)
Travava relações. Sou normal. Nada demais...
-Era o perfil dela! Aquela menina parecia com ela! (o velho da máfia)
-Eu também sou da história...(em outro momento, na noite, um barbudo)
(Uma amiga, em outra cidade, conhecia os mesmos...A aproximação era igual...por quê?)
E iam tocar um violão...
-Tu vais agora tocar um violão...(mandava o Velho da 2ª...via chip?)
Era uma turma.
O velho contesta:
“Não era uma turma...eram alguns...era difícil...” (O velho)
E conhecia os “legais”...mas eles eram um tanto quanto esnobes...num primeiro momento...faziam a tal de amizade...quem sabe saíssem qualquer dia...gostava de música...eram simpáticos...depois...(será que achavam que fosse algum tipo de casamento?) era o momento de levar o fora, ou de largar...
-Olha, eu te convidei...mas agora não vai mais ter a festa...
“Agora tu desprezas!” – ordenava o Velho...
“Aí eu falo pra eles se afastarem...é hora...” (declarou)
Desconvidavam.

(Pra quê isso, conquistar para depois magoar?)
Os dois se reuniram...agora a turista ia ficar a ver navios...tinha que se retirar...não iria atrapalhar. Gelo.
Como já entendia esse jogo, apenas se afastava. Mas será que o pessoal naquela cidade tinham perdido a alma? Pareciam mesmo malvados...me sentia uma laranja mesmo a ser sugada até a última gota...
Faziam o jogo caloroso...
“Fez amizade...”
E depois...gelo.
Como chegaria ao baile Funk? Mas já sabia como...mas aquela tal de “classe média” legal...era pra desconfiar...
Anotado.
Anos depois. Descobri.
Os tais de “Pitis” – todos – tinham cartões com o meu nome...enquanto eu...nada...
E contas bancárias. Como sacavam, não sei...parece não levarem a sério a documentação...roubam nomes de variadas formas...
Talvez achassem que eu fosse mais uma. Costumava me apresentar no que julgo ser o correto...sempre querem saber o que fazemos em uma cidade...
“Por que não se inseria? Não é Patríci*?”
Achei que soubessem que não era farsa...eu era a própria...um certo constrangimento acontecia quando eu me apresentava...o pessoal se enfurecia...queriam mesmo me bater...não entendi porque...naquele momento...
Tinham empregos e cargos públicos com o meu nome...os CP/f eram variados; contas bancárias e cartões de crédito, inclusive cartões como dependentes...O curriculum não era deles e agora tramavam um outro golpe: o dos cartões pretos. Tentariam sacar de outras contas...E eu...pobre!
Era laranja. Mas não sabia: gente que empresta o nome para abrir contas para outros...
Com isso, a frieza estava explicada. A meu ver.

O Rio é lindo. Mas teve dessas coisas. Vou ainda achar meus arquivos fotográficos que foram apagados do meu pen...só achei algumas fotos no momento. A autoria é minha mesmo...já colocaram isso como recado: Sant* me recebeu!
Um enfurecido do Rio os apagou:
Alguns acham que tudo é território e eu disse apenas que a rua é pública.
A máfia, tudo quer receber...