"Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia.” — José Saramago
É público. Invadem a casa e vão direto ao orelhão. Talvez, através de sua visões robóticas, vejam mesmo um orelhão no lugar do telefone comum. Não entendi tudo. Meu telefone estava realmente escrito no muro. Mas não precisava clonar tanto...era questão de economia? Não tô nem aí com o anúncio...mas não conseguem falar conosco...
Somente os telemarketings...dívidas falsas...queriam transferir as suas para nós...rastreamos e chegamos às origens...sempre pertencem a outras pessoas ou a própria. Fríg.*...
O telefone, sendo assim, 3263-704* é tão público que estava em tudo quanto é banco e empresa! Foi multiplicado e associado... ao meu coração?
Vamos ver...
Parece que cada artéria coronária era associada a um número de telefonia (móvel) dos números que eu já possuí...com isso, as pessoas que possuíam esses números falavam à vontade, mas eu sofria com entupimento de artérias...e, para transferir (batimentos cardíacos..até onde sei...), o tronco principal era o meu número residencial...instalado também em meu coração...mas para se chegar ao tronco principal (para cortá-lo) era um problema dada à quantidade de números-clones...não adiantava pedir troca e outro clone ou extensão chegaria...com isso, éramos talvez os últimos a recebermos alguma chamada interessante ou nem receberíamos...
Com isso eles entopiam artérias utilizando esses números, e faziam transferência de batimentos cardíacos. Faltava-me compreender aonde estava o roubo...tentariam transferências bancárias?
Com o banco relacionado ao meu coração...parecia evidente...
Mas que não se jogasse nada para minha conta ou um desmaio ocorreria...
Eles relacionavam cada artéria a números de telefone. Números de celulares que já pertenceram a mim.
Com isso, o 8238692* que já pertenceu a mim e que não dava mais certo...estava conduzindo os caixas eletrônicos, na desinstalação, eu sofria...o coração pesava...qual seria a vantagem? Não sei...agora parece que estava tudo a zero...já perseguimos isso...o normal seria sem numeração, sem conexão discada...
Para que ficássemos sem batimentos cardíacos um programa de transferência de chamadas era, além disso, instalado em nosso peito. O seio pesava.
Para que ficássemos sem batimentos cardíacos um programa de transferência de chamadas era, além disso, instalado em nosso peito. O seio pesava.
Também ameaçavam explodir seios...
Uma máquina prateada recebia nossos batimentos, e eles eram transferidos para uma pessoa viva. Essa pessoa comprava (sic!) batimentos cardíacos. Comentavam, ao recebê-los:
"Essa é jovem..."
"Essa é velha..."
"Essa está com raiva..."
"Essa é a raiva..."
"Essa é uma alegria..."
Abaixavam-se atrás de um balcão e ficavam lá conectados à máquina prateada...
Roubar batimentos cardíacos era um vício...um ancião e uma negra...tinham mesmo o hábito.
Moi... era assim ligados a robôs. Máquina prateada quadrada e a robôs mesmo. Explodíamos os robôs e recuperávamos batimentos.
Havia também uma home-page...os pobre chipados estavam todos elencados e parece que pagavam para possuírem batimentos cardíacos regulares...
Com isso ocorria evidentemente furto de batimentos cardíacos e entupimento das artérias do coração.
Fora da rotina médica.
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