"Hoje estou triste, o pior que existe
Se a tristeza insiste, o meu fraco desiste.
Sou combatente sem arma, jogador sem a bola
Sou um bêbado que cai, uma migalha, uma esmola".(Reff Carv)
Se a tristeza insiste, o meu fraco desiste.
Sou combatente sem arma, jogador sem a bola
Sou um bêbado que cai, uma migalha, uma esmola".(Reff Carv)
O que iria fazer agora que estava quase sem nada?
Seria uma combatente mas não era uma combatente...aonde se inscreveria? Não
podia dizer que ainda possuía algo ou lhe tirariam tudo...
Já ameaçavam suas velhas vestes e chegavam a sumir
com várias de suas roupas...sans cullotes porque os tais Má perseguiam compras mesmo! Que ficasse com as velhas...
-Combatente é quem não tem nada! Informou alguém...
-Livre é quando se
entra para o consumo de cocaín…(não se ouvia o resto da frase…)
-Não…eu sou dependente…
-Dependente química?
-Não! Nunca! Faço parte dos esportes…
Olhou a pessoa, avaliou e desdenhou…
-Dependente põem nos vamps…dão heroína…
-Qual o seu nível de dependência dos seus pais?
-Que pais? Tira os meus pais dessa!
-Não…sou…independente…dependo de banco…
-Que mentira! Cortaram sua conta! Eu sei heheheh
-Vou te colocar…nas doninhas…
-Não! Vão me fazer o quê?
-A Sra. não vai acreditar mas eu não sou
fácil…vocês vão se arrepender…
Ela nem ligou e nem sei aonde colocou a pobre.
Pareceu ameaça aquilo e por isso nada fez.
Parece que chamam o padre, dão amor,
carinho…encontram afeição…daí mandou dizer somente qual era seu tipo sanguineo,
Padre não, cabelos sujos não…lavagem de cabelo não…e vamos ver…
Sobre o banco,
-Quando não tem banco, tem que ter cofre…
Teve essa
idéia. Escreveu então para um:
“A.,
26 de Set. de 2013
Eu...Ptríc. s. Gar. de So.;
RG *8; Via em 1; CPF 3*****; residente
no (...) ordeno que essa empresa, de CN*-09; me sustente (em dinheiro e/ou
cheque) por ter perdido o acesso à minha conta bancária atual, de sobrevivência
e por sofrer vetos, atentados à saúde, e
discriminação e apelidamento nesta cidade, e, com isso, não conseguir emprego,
já que comprovo possuir apenas o meu próprio nome. Exijo a (...) sob pena de
demissão.
Nestes termos,
Pede deferimento, etc.”
Não deu em nada isso. Foi ignorada mas ficou lá na
frente plantada por aproximadamente uma hora enquanto eles pareciam se reunir. No
outro lado, armas chegavam e ficou somente apreciando o movimento mas não
ligaram nem um pouco para ela.
Tinha que esperar a resposta. Ouviu:
-Fique na sua casa que vai chegar!
E ficou até hoje. Depois, resolveu ser mais sucinta
e formulou texto na hora; mas foi simplesmente buscar a sua sobrevivência.
Foi novamente ignorada.
Resolveram que iriam lhe dar mais atenção e
carinho:
Agora sofria ataques desenfreados de línguas, não
sabia se de uma fila ou o quê…a lingua ficava lá ensebada, estragada, com cola,
não dava mais nem para pensar em namorar…ia pegar mal…
Escreveu apenas: “ordeno que entregue, etc.”
NÃO TINHA AUTORIDADE MESMO.
-Fique na sua casa que vai chegar! – repetiram.
Voltou ao local do crime, reuniu documentação e
largou em cima da mesa do esnobe.
Nada. Continuava sem conta bancária para contar. Dessa
vez, informou-lhes que poderia religar as máquinas…
No outro banco, sofreu acusações descabidas.
Mais um a encerrar.
Movimentos. Discursos, desabafos, manifs…Todos “encerraram” o mesmo.
Teria sido?
PetrinaDhaza, 11/12/2013 12:39:14
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