sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ataque: feiúra, da coluna torta.

Caso extremo: escoliose. Foto: Google.


"Nas costas, nos altos... bombas... e aparelhos para ficar torta"
(anônimo)


“...E não poderia festejar.

Seria barrado na porta.

Que nem olhasse para os lados,

aquele santo.

Poderiam se ofender, os malditos. ”

(Do livro Porque somos feios...*)


Pensei mesmo na época que fosse realmente efeito de uma magreza absoluta e de carregamento de pesos (sacola com livros) aquela coluna cada vez mais torta, apesar de muito nado!

Nadava e nadava e treinava os dois lados do corpo com muita respiração. O Herm* estava ainda por lá, gritava, urrava e nunca estava bom! Para a esquerda, 3 para 1 e para a direita 3 para 1, e fomos indo...

Tirávamos o tempo. Era uma “pré”...quem sabe um dia chegasse à “atleta”...sempre se esforçava para isso...era federada...






De costas se alongava...treinava muito a virada para as costas, para trás, e olhava o céu azul  debaixo d’água, ondulava ondulava e depois ganhava metade da piscina, até ressurgir! E depois já havia quase terminado e já era hora de voltar...e fazer tudo novamente...era a mais difícil aquela virada e aquela quebra sabia lhe fazer bem...os ossos desapareceriam...mas pesar também não podia...não sabia nada sobre aquele mundo lá fora...se se gostavam ou se deixavam de se gostar...

Existem ataques internacionais. No Raio-X parecia que ia rolar um assédio, mas ele fora talvez evitado por parentes...

Não se sabe se ela teria desaparecido...

O seqüestro parece que acontecera para a Rússia...

(Diziam que era lá que se colocavam fios pelo corpo para que eles esquentassem e protegessem a pessoa no frio...)

Achavam aquilo chique (o seqüestro) e parece que não ligaram e não puderam imaginar nada a respeito...nada sei sobre os detalhes...

Reapareceu mais torta.

(A raiva está reprimida por aparelhos. Estamos sem emoção, mas e daí? Vamos colocar pra pagar! Para bater é mais difícil, somos paralisados...não nos lembramos do momento da porrada...)

(Já estamos mais burros fomos descobertos no momento da escritura: passou a mulher com uma varinha para um fundo de quintal...mas não...é uma aparelhagem que ataca as cabeças...ficamos subitamente com muitas dúvidas...é feita a tentativa de furto da qualificação...fui ver: é com “S” mesmo!)

(Ela respira, ela respira, ela usa uma varinha...mas ela simplesmente liga a aparelhagem e usa o controle remoto...eles são práticos...Eu vou lá me apresentar:

-Eu que sou a Bruxa!)

A escoliose era nível 2 e após um ano de muita natação passou para nível 3 e na mesma época mesmo o Caminhão do Faustão a desenganou! Não tinha mais jeito aquilo!!! Teria que conviver com aquele fato e mais tarde, quem sabe, operar...colocar um pino, senão iria descambar...

Ficamos humilhados.

(Ele disse que fora substituído...cadê aquele médico?)

Achei que fosse falar de fios: seriam os fios que entortariam a coluna. Retirara muitos fios, dos braços, das pernas, até que a equipe surtara e desapareceram todos. O que teria acontecido? Parece que viam os fios depois de retirarem o chip (ponto preto) que os escondia...o ponto preto já havia sido encontrado pelos exames convencionais...

Depois soubera da presença de aparelhos pelo corpo...

Na época diziam que ela teria de usar aparelhos na coluna para melhorar...

-Põe aí aparelho na Ptric*!

Esse pessoal era completamente obediente. Exigiam. Era assim.

-Foi pedido. Colocaram, ora!

-Mas era pra desentortar! (titia na máfia)

- Para desentortar não dava mais, ela já ‘tava velha!

O ódio era mesmo mútuo!

Já nos dias de hoje soubera das bombas...

-Se a Sra. não renunciar...

-Explode aí! (respondia.)

-Essa menina é uma bomba!

-É a “efeito-bomba!” (risos)

Gostavam de um apelidamento por aquelas paragens...

As bombas estariam lá há anos e ficavam protegidas por chips que as tornavam transparentes...eram como aparelhos pré-históricos...pareciam pesadas...será que lhe aplicariam somente os chips para escondê-las por mais um tempo de tortura? Enquanto escutaria as lorotas e as chantagens do tráfico?

Se ela chegasse a renunciar e a se coadunar e chegasse a aceitar o sapato de cadela quem sabe os traficantes lhe retirariam...TUDO gratuitamente! Enquanto seus sapatos eram todos findados...ou quase todos...

Era uma luta!

Eles sabiam que eles nos vetavam em tudo e que continuávamos pobres! Nos cercavam de todos os modos possíveis!

(São Elas...meus Senhores...)

Era esse o quadro:  haviam os fios; as bombas; os aparelhos que quando colocados pelo corpo todo lhe entortariam, e depois lhe sobreviera o ataque “con”: máfia + igreja ():

Das cobras!

O técnico tranquilamente um dia fora seqüestrado e já voltara como vidente: se chocara. Vira muitos alunos cobertos com peles de cobras e pequenas cobras nadando na piscina. Padres () apareceram e disseram que tais cobras entrariam naqueles corpos...eles teriam de fazer o “tratamento da igreja”...

(Aquilo era realmente insuportável para aqueles sempre limpos pelo cloro: óleo, azeite o tempo todo, joelhos oleados e  ofertados para vários diabos e  mais assédio sexual, beijo de língua toda hora, aplicação de esperma., não tinha querer! Insistiam em dizer...)

Tomou cargo como psicopata e dissera que era “con” mesmo já mataria alguns para provar! Já sabia que tinha até uniforme, todo fechado, naquele preto total! Não podia rir...

(EU FUI CUSPIR! MAS VOCÊS NÃO RETIRAM AS COBRAS SÓ QUEREM NAMORAR!)

Convenceu alguns a se matarem a eles mesmos era mais prático...

E se eles lhe assombrassem?

Dizem que ela foi demitida, não sei.

Ficou chocado, o Expedit*, começara com um tal de desânimo, talvez fosse mal-olhado...talvez já fosse a hora de parar...iria entrar para o ensino médio...a nadadora...já iria fazer outra coisa...iria aprender a andar...estava decidido...jogava um dos braços...não sabia andar...estava desanimada e até que ele fez um discurso tal.

Não quis mais voltar.

Se sentia sempre na água, sempre na água e parece que não vivia. Tinha que viver mais no mundo. Aprender outras coisas...

Só que quem tem problema de coluna não pode se desmotivar...tinha que se fortalecer mas não poderia nunca ser com anabolizantes como faziam nos “tratamentos-controle” como se isso não fosse nada...

(O padre- com raiva dos ditos acionou um controle-remoto e lhe apontara o aparelho já acionando outro ataque chamara, isto é, “baixara” uma cobra, para aquele corpo.)

-Ela tem inimigos e daí eles vão baixando até acabar!

-Mas vão acabar com as cobras!

-Eu sempre tenho inimigos, o Sr. acredita?

Via-se até uma espécie de área, plena de répteis, pequenos, acinzentados, talvez eles jogassem o seu corpo momentaneamente entre as cobras, e, com isso, dizia-se que o sujeito iria “buscar o ataque”...

(Que pagassem por isso!)

Agora a história era que ela era torta porque as cobras lá estavam lhe entortando, escondidas há tempos, fazia muito tempo, ela se mexiam e existiam dias em que ela estava mais torta do que em outros dias...uma tinha se manifestado...

As cobras chegavam a subir e a se manifestar. Queriam  que a cobra falasse mesmo, que contasse algo sobre aquela pessoa. Mas ela não possuía segredos, nem rabo preso... O que o tráfico esperava? Uma deserção?

-Chama o dossiê dela!

-Não tem! Tem curriculum, serve?

-Eu lhe vi nua...

Eram as bombas, os fios, os comandos “ht.” que lhe causavam a escoliose; eles vinham sempre acompanhados de uma cobra. De fato, havia retirado cobras das costas, mas ninguém poderia lhe garantir que elas já estivessem há anos...escondidas, adormecidas.

Era investigação.

(Ah sim! A equipe surtou porque parece que eles viram uma cobra!)

PetrinaDhaza, 07/12/2013 16:55



 *Edição limitada.





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