sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ataque: visão soturna

"Hay que endureceste
Pero sin perder la ternura jamás!"
(Che Guevara)

Foi tentativa de homicídio.
Estava numa dessas insônias tentando dormir; me virava e me revirava; não podia dormir de costas retas: o coração estava mal...coligado agora talvez a dois bancos...um transferia; outro ameaçava fazer operações às custas do meu corpo...
Parecia melhor ficar de lado. Portava muitos objetos. Mas eu mesma nunca me vendi ou me aluguei. Ficavam no seio/coração e, nesse ataque desenfreado, homicida, desses vamps/má que insistem nesse intento...o de nos matar...possuía talvez até bomba lá mesmo...ou o terror era esse: o parafuso que exalava mau-odor retardava batimentos cardíacos...ficava abaixo das axilas...chips também; outros produtos eram colocados estranhamente em mim e rapidamente. Os mesmos terroristas retiravam o material mediante pagamento...mas eles, por sua vez, eram sempre cobrados pelo ataque...
De repente, não funcionou mais. Teriam dado comando? Parou. Sentei-me. Ainda consegui fazer isso. Sentar-me, sem coração.
Estava na escuridão. Caí no buraco negro. Foi de relance, essa visão.
Duas lésbicas, vestidas de vestido branco, saltaram sobre mim. Queriam me arrebatar. Tinham certeza de que eu gostava.
Uma delas costumava lamber os olhos da vítima, insistentemente.
A outra roubava nomes e era tida como um monstrinho, vista do esotérico. Fingia-se de esposa, amiga, de gente que "cuida"...
Achavam que eu estivesse realmente gamada nas duas...fui ver...foi simplesmente um robô...um fantasiado como a minha pessoa ou vários que estavam por aí...agarrando todos...velhos e lésbicas ou quem mais tivesse interesse, sob contrato do tal de falso pai...
Achavam que eu tivesse  fraqueza por mulheres e juravam que fossem me arrebatar.
Era assim: a alma se libera, a criatura salta para agarrar, levar...
Queria fuzilar as duas. Criaturas foragidas do In. Duas horrorosas...
Só pude dizer de imediato: "Saí!"
Depois não sei. 
Mas voltei. Graças a Deus. 
Não satisfeitos os vamps/má tornaram a me envenenar...me seqüestraram, queriam ainda praticar o seviciamento, alegando um tal de "acordo do seviciamento"...antes de me matarem...
"O sr. não disse que a gente já ia...como é que ela não vai?" (perguntou um vamp...)
Chamaram a lésbica Frig*, lá foi ela...não sei...
Tinham me largado sem socorro no cemitério, envenenada e achavam que eu devesse partir junto com eles...todos se envenenavam...era esse o tratamento...
Protestei. Nem morta fico ao lado dos vamps/má. 
Acordei em casa mesmo. Os braços, amortecidos. Mas a saliva escorria na cabeça, nas partes, no pescoço e na testa...devia ser aparelho...aplicação...assim eu esperava...
Não concebia aquela lom por cima de mim... 
Os olhos já haviam sofrido... o coração ameaçou ir embora...mas Deus me livre... não fico sem amor no coração...sem ternura jamás!
Fui lavar e retirar a gordura imposta pelo velho ao meu rosto e a saliva da lésbica dos olhos.
O velho insistia em me matar. Pedia. Surtava: não era ele... o Alto...
A mulher insistia em me matar. Pedia. Surtava. Solicitava feitiços. Não era ela...a prop... a P*...mas ela se recusava a aceitar...era já uma di.
(Era um cargo antes do bode, o de veado...eram uns infernizadores...)
Fui ameaçada:
-Eu não vou ficar na minha!!!!
A Elv* aparecia em algum lugar como prop. não sei...mas quem roubava se fantasiava como ela...não sei...ficava igual...se revezariam no cargo de malvada? A mãe-de-santo opressora que grita com todos...
A mãe-de-santo poderia até ser prop. mas aquela ela não era...e a mulher com a cara dela era uma verdadeira ditadora...
Depois fui presa. Alegavam "alto desacato", os traficantes...
Sob ameaça, tive o rosto engordurado com o óleo do rato...depois a lésbica que baba foi me lamber os olhos. É claro que eu estava bloqueada ou teria lhe estapeado...e lhe arrancado a língua...de defunta velha...
Levaram-me de novo ao terreiro "para tratamento". A ditadora passou e  passou o óleo do rato nas minhas mãos e ameaçou novamente. Parece ter passado a língua entre os meus olhos. Pronto. Estava "tratada".
Achavam que eu fosse algum cordeirinho que tivesse medo de robôs e fantasiados. Estaria eu inocentando o terreiro com isso? É que não sei... é só...
Voltei para casa e a lésbica que baba veio novamente me "agradar". Tinha contrato. Invadia. Não era moradora...antes que alguém resolva nos importunar...
Fui lavar novamente o rosto. Dava náuseas isso aí...
Decretei:
"Só apóio se não me matarem...Mas para o crime, jamais".

Como o Che. Eu já sei que ele perdeu a cabeça...mas para a máfia ele nunca foi...

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