Tanto bate
Até que fura..."
(Provérbio)
"Água mole em pedra dura
Mas vale que dois voando
Se eu nascesse assi, ... pra lua
Não estaria trabalhando (...)
Mas vale que dois voando
Se eu nascesse assi, ... pra lua
Não estaria trabalhando (...)
Boca fechada não entra besouro
Macaco que muito pular quer dançar.."
Macaco que muito pular quer dançar.."
(in Aprendendo a jogar, Elis Regina)
Biblioteca Nacional. Foto: minha mesmo! P.I.G.S.(2008) |
(Sobre ele, é difícil precisar porque são multiplicados...deve ter fantasiado, robotizado, vencido...de tudo...)
Apenas fazia um trabalho por lá...contrato terminado, me mandei...já tinha gente seguindo...armas em punho...o clima já pesava...
Quadro, parede interna, Biblioteca Nacional. Foto: P..I.G.S. (2008) |
Consegui conversar mais quando me mudei para outro bairro: conheci Nit*, conheci a Zona Su*, daí fui para Sant*...vi a cidade de vários ângulos...
Vista lateral da Biblioteca Nacional, Foto: P.I.G.S. (2008) |
Teatro Municipal. Foto: P.I.G.S (2008) |
Mas achei o pessoal mudo demais...será que eu era transparente? Será que eu tinha ficado transparente? Será que eu existia mesmo? Parecia que iam me derrubar...nos esbarrões...e tive vontade de bater mesmo em algumas mulheres...pela proximidade...não pode!
Vista interna da Catedral de São Sebastião. Foto: P.I.G.S. (2008) |
Depois, só agora, é que entendi: soube que tinham me dado “exclusão” na máfia...mas como eu não ligo para a máfia...nem me lembrava da existência deles...tinha resolvido “recortar”...ficava lá concentrada nos meus esforços...tanto fazia...e daí? Pagavam minhas contas?
Resquício de um castelo, apelidado como "Castelinho". Foto: P.I.G.S. (2008) |
Não...para os negócios...mesmo para ir a um dentista ficava tudo difícil...sofri um ataque de rastreador para o dente...ele fora incrustado na restauração...não me lembro do nome do produto...gps? Parece que a dentista foi apagada, trocada, depois não sei...eles ligavam o dente, me localizavam, ao mesmo tempo que causavam uma dor...eles gostaram do trabalho. Ao mesmo tempo me achavam ainda me causavam uma dor...
Ficava assim difícil para a sobrevivência tamanha perseguição...esse tratamento. De Nit* o ambiente ficou pesado, choveu muito, e o Jana* deve ter colocado um bloqueador daqueles brancos na rua e tudo entupiu...não conseguia sair...tinha que sair daquela Venez*...tinha compromisso, etc.
(Pior que ele confirmou que foi isso mesmo. O pessoal tinha que se mudar...ele resolveu provocar...)
Num dia de sol, desses que se passeia, todo mundo resolveu fazer o mesmo...e que espécie de Círio era aquele em Nit*? Por que tanta gente nas ruas? Era algum show, passeata? Pareciam bastante oprimidos. Não entendi porque...
(Agora estão dizendo que o pessoal não existe?)
Era também curiosa. Observava. A tal de invisibilidade fora também sentida em Nit*...o pessoal parecia nos ignorar...fazia curso de línguas e não achava que as relações fossem leves, normais, por que a necessidade de me apresentar sempre? Sou assim, sou assado...era às vezes constrangedor...não sei porque...
(Me mudei, mas continuei com os cursos.)
Visão da barca, na travessia para Niterói. Foto: P.I.G.S. (2008) |
Navio. Diante da Baía de Guanabara, praia de Copacabana. Foto: P.I.G.S. (2008) |
Num dia de sol, desses que se passeia, todo mundo resolveu fazer o mesmo...e que espécie de Círio era aquele em Nit*? Por que tanta gente nas ruas? Era algum show, passeata? Pareciam bastante oprimidos. Não entendi porque...
(Agora estão dizendo que o pessoal não existe?)
Era também curiosa. Observava. A tal de invisibilidade fora também sentida em Nit*...o pessoal parecia nos ignorar...fazia curso de línguas e não achava que as relações fossem leves, normais, por que a necessidade de me apresentar sempre? Sou assim, sou assado...era às vezes constrangedor...não sei porque...
(Me mudei, mas continuei com os cursos.)
Depois da enchente...Copa* era mais interessante. Era praia, sol...Mas cadê os artistas? Era tudo caro. Só faltava o euro...só levei esbarrão...talvez tenha visto a Cléo..não sei...mas nunca fui à Globo olhar...turistar...
Mas o tal de tratamento de mudez era assustador. Sempre achei que isso fosse coisa da máfia mesmo...pensava vagamente nisso...
O lance da máfia era sempre nos deprimir...nos fazer “descer”... É que não gostam também de gente que faz barulho, gargalha, sorri...eles sempre tentam destruir...fazia um trabalho acadêmico que sempre chegava na máfia, mas eu não poderia resolver fazer outro trabalho...
O lance da máfia era sempre nos deprimir...nos fazer “descer”... É que não gostam também de gente que faz barulho, gargalha, sorri...eles sempre tentam destruir...fazia um trabalho acadêmico que sempre chegava na máfia, mas eu não poderia resolver fazer outro trabalho...
De repente, o humor mudou, também me mudei...
Aluguei quarto com uma simpática senhora, mas ela mudou de humor: simplesmente, conta-me ela agora que ela fora expulsa e que o outro morador, também simpático, fora também expulso, daí para eu ser humilhada e expulsa fora a lógica...as Gri* foram parar em Copa* pela perseguição e me declararam guerra no Rio*? Só agora eu soube...
Uma estranha robotizada como a proprietária do apê me expulsou. Estava com um pagamento atrasado. Fui bloqueada no banco. Me ferraram! São coisas...sou uma normal que depende de banco e meu domicílio bancário era outro...faz tempos que os bancos estão com esquisitices...se sumissem com um trocado meu ficava para ir para o hospital...
Fui em seguida para o morro chique...não tinha coragem de ir ao morro real...sou apenas uma mulher...
Aluguei quarto com uma simpática senhora, mas ela mudou de humor: simplesmente, conta-me ela agora que ela fora expulsa e que o outro morador, também simpático, fora também expulso, daí para eu ser humilhada e expulsa fora a lógica...as Gri* foram parar em Copa* pela perseguição e me declararam guerra no Rio*? Só agora eu soube...
Uma estranha robotizada como a proprietária do apê me expulsou. Estava com um pagamento atrasado. Fui bloqueada no banco. Me ferraram! São coisas...sou uma normal que depende de banco e meu domicílio bancário era outro...faz tempos que os bancos estão com esquisitices...se sumissem com um trocado meu ficava para ir para o hospital...
Fui em seguida para o morro chique...não tinha coragem de ir ao morro real...sou apenas uma mulher...
Lá já deu pra conversar mais...encontrar mais gente...tinha um pessoal de teatro...iria tentar fazer algo...às vezes ia a uma oficina de dança...encontrava mais gente-pessoa...parecia mais caseiro, Sant* tem a tradição de receber...
Mas ainda assim existia alguma perseguição...não dava pra ficar completamente à vontade. Continuava num trabalho perigoso – era isso que eu achava.
Esse pessoal que surgia na noite parecia ser da Universidade... mas eram enviados...(ou trocados?) trajavam-se em um estilo sessentão...faziam gênero...apresentavam-se e ninguém diria...que eles nunca teriam estudado, por exemplo.
-Sobe agora! (O velho, espionando)
-Trabalho no museu...com arquivos...sou da história...(no bondinho)
-Fez amizade! Pronto. Fez amizade...(O velho comentava, olhando...)
Travava relações. Sou normal. Nada demais...
-Era o perfil dela! Aquela menina parecia com ela! (o velho da máfia)
-Eu também sou da história...(em outro momento, na noite, um barbudo)
(Uma amiga, em outra cidade, conhecia os mesmos...A aproximação era igual...por quê?)
E iam tocar um violão...
-Tu vais agora tocar um violão...(mandava o Velho da 2ª...via chip?)
Era uma turma.
O velho contesta:
“Não era uma turma...eram alguns...era difícil...” (O velho)
E conhecia os “legais”...mas eles eram um tanto quanto esnobes...num primeiro momento...faziam a tal de amizade...quem sabe saíssem qualquer dia...gostava de música...eram simpáticos...depois...(será que achavam que fosse algum tipo de casamento?) era o momento de levar o fora, ou de largar...
-Olha, eu te convidei...mas agora não vai mais ter a festa...
“Agora tu desprezas!” – ordenava o Velho...
“Aí eu falo pra eles se afastarem...é hora...” (declarou)
Desconvidavam.
(Pra quê isso, conquistar para depois magoar?)
(Pra quê isso, conquistar para depois magoar?)
Os dois se reuniram...agora a turista ia ficar a ver navios...tinha que se retirar...não iria atrapalhar. Gelo.
Como já entendia esse jogo, apenas se afastava. Mas será que o pessoal naquela cidade tinham perdido a alma? Pareciam mesmo malvados...me sentia uma laranja mesmo a ser sugada até a última gota...
Faziam o jogo caloroso...
“Fez amizade...”
E depois...gelo.
Como chegaria ao baile Funk? Mas já sabia como...mas aquela tal de “classe média” legal...era pra desconfiar...
Anotado.
Anos depois. Descobri.
Os tais de “Pitis” – todos – tinham cartões com o meu nome...enquanto eu...nada...
E contas bancárias. Como sacavam, não sei...parece não levarem a sério a documentação...roubam nomes de variadas formas...
Talvez achassem que eu fosse mais uma. Costumava me apresentar no que julgo ser o correto...sempre querem saber o que fazemos em uma cidade...
“Por que não se inseria? Não é Patríci*?”
Achei que soubessem que não era farsa...eu era a própria...um certo constrangimento acontecia quando eu me apresentava...o pessoal se enfurecia...queriam mesmo me bater...não entendi porque...naquele momento...
Tinham empregos e cargos públicos com o meu nome...os CP/f eram variados; contas bancárias e cartões de crédito, inclusive cartões como dependentes...O curriculum não era deles e agora tramavam um outro golpe: o dos cartões pretos. Tentariam sacar de outras contas...E eu...pobre!
Era laranja. Mas não sabia: gente que empresta o nome para abrir contas para outros...
Com isso, a frieza estava explicada. A meu ver.
O Rio é lindo. Mas teve dessas coisas. Vou ainda achar meus arquivos fotográficos que foram apagados do meu pen...só achei algumas fotos no momento. A autoria é minha mesmo...já colocaram isso como recado: Sant* me recebeu!
Um enfurecido do Rio os apagou:
Alguns acham que tudo é território e eu disse apenas que a rua é pública.
A máfia, tudo quer receber...
O Rio é lindo. Mas teve dessas coisas. Vou ainda achar meus arquivos fotográficos que foram apagados do meu pen...só achei algumas fotos no momento. A autoria é minha mesmo...já colocaram isso como recado: Sant* me recebeu!
Um enfurecido do Rio os apagou:
Alguns acham que tudo é território e eu disse apenas que a rua é pública.
A máfia, tudo quer receber...
Nenhum comentário:
Postar um comentário