"Qual é a sua estrada, homem? - a estrada do místico, a estrada do louco, a estrada do arco-íris, a estrada dos peixes, qualquer estrada... Há sempre uma estrada em qualquer lugar, para qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Como, onde, por quê?"
Jack Kerouac
Chegou a moto. Era vermelha. Não...Era
amarela. Uma preta? Não. Prateada. Tem perseguição às cores? Corria muito...
Tanto fazia...não...era para olhar os passarinhos...devagar se vai ao
longe...Honda automática...não...era uma Apache...não...não era pra ninguém
saber. Sem controle, era para ser anônima, a compra. Preferia um controle,
carteirinha em mãos, seria com tudo identificado e ainda daria ordens no posto
de gasolina...E era para voar para muito longe dali, daquele lugar de testes...não...ficaria
ali mesmo porque para ser perseguida é melhor ficar em lugares
conhecidos...todo mundo lhe conhece, é isso. Não adianta fugir. E ainda
chamaria o homem pelo seu nome.
Estava amanhecendo chegaram os
Yaks e todos iriam fugir sem fugir isto é não esvaziaríamos bolso nenhum
ninguém é anta aqui. Mas era obrigada...
Não gostava muito disso...de
acordar cedo...mas era quando ninguém saberia...ninguém na rota...primeiras
luzes...a lua ainda estava por lá...e daqui a pouco já estava tudo limpo.
Fomos testando...fomos indo...era
ânsia para voar...queria que ela voasse mas era uma automática...mas dava para
perceber a estrada, os buracos, estava tudo bem com a água...com a garrafa...a
estrada era bastante florida, muitas árvores...sem derrubadas aparentes...e não
adiantava: ninguém lhe conhecia. Não tinha tratamento diferenciado mesmo!
Depois tomei o caminho para Mosq.
Tinha que ir lá mesmo. Coloquei a toda. Não sabia mais que moto era mas era
nova e tanto fazia a cor O importante era tomar um vento na cara...tomar uma
orvalhada...ir liberando o chacra que não estava mais aprisionado...ir se
abrindo porque naquela hora podia...triste de quem se intrometesse...foi indo
foi indo foi indo...sequer um para barrar...Com ninguém na estrada não tinha
nenhum pentelho...até que fui...fui...
E que magnética era aquela que
derrubava todos na estrada? No mesmo lugar?
Já acordava em casa.
PetrinaDhaza, 05/12/2013 19:20:41
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