sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Chegou a moto!


 

"Qual é a sua estrada, homem? - a estrada do místico, a estrada do louco, a estrada do arco-íris, a estrada dos peixes, qualquer estrada... Há sempre uma estrada em qualquer lugar, para qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Como, onde, por quê?"
Jack Kerouac
 


Chegou a moto. Era vermelha. Não...Era amarela. Uma preta? Não. Prateada. Tem perseguição às cores? Corria muito... Tanto fazia...não...era para olhar os passarinhos...devagar se vai ao longe...Honda automática...não...era uma Apache...não...não era pra ninguém saber. Sem controle, era para ser anônima, a compra. Preferia um controle, carteirinha em mãos, seria com tudo identificado e ainda daria ordens no posto de gasolina...E era para voar para muito longe dali, daquele lugar de testes...não...ficaria ali mesmo porque para ser perseguida é melhor ficar em lugares conhecidos...todo mundo lhe conhece, é isso. Não adianta fugir. E ainda chamaria o homem pelo seu nome.

Estava amanhecendo chegaram os Yaks e todos iriam fugir sem fugir isto é não esvaziaríamos bolso nenhum ninguém é anta aqui. Mas era obrigada...

Não gostava muito disso...de acordar cedo...mas era quando ninguém saberia...ninguém na rota...primeiras luzes...a lua ainda estava por lá...e daqui a pouco já estava tudo limpo.

Fomos testando...fomos indo...era ânsia para voar...queria que ela voasse mas era uma automática...mas dava para perceber a estrada, os buracos, estava tudo bem com a água...com a garrafa...a estrada era bastante florida, muitas árvores...sem derrubadas aparentes...e não adiantava: ninguém lhe conhecia. Não tinha tratamento diferenciado mesmo!

Depois tomei o caminho para Mosq. Tinha que ir lá mesmo. Coloquei a toda. Não sabia mais que moto era mas era nova e tanto fazia a cor O importante era tomar um vento na cara...tomar uma orvalhada...ir liberando o chacra que não estava mais aprisionado...ir se abrindo porque naquela hora podia...triste de quem se intrometesse...foi indo foi indo foi indo...sequer um para barrar...Com ninguém na estrada não tinha nenhum pentelho...até que fui...fui...

E que magnética era aquela que derrubava todos na estrada? No mesmo lugar?
 

Já acordava em casa.

PetrinaDhaza, 05/12/2013 19:20:41

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