sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ataque: um vôo “Con.”

"Pior que não terminar uma viagem é nunca partir".


Viajar de avião é muito difícil. Sofremos constantes trocas de vôos, e eu não viajei tanto de avião assim...
 Em uma das minhas viagens, a aeronave ao chegar em Brasília foi recolhida. Fiquei impressionada pela tensão do vôo. É assim: acordamos chocados, não sabemos o que aconteceu, queríamos saber, não somos da turma que levanta os braços para marcar, mas somos da turma que age dormindo. O pessoal às vezes não sabe a diferença. Há leis que nos protegem e sempre fomos respeitados, ainda que um mínimo.

A aeronave foi recolhida sem condições para continuar e isso foi avisado no alto-falante. Aterrissamos em uma Brasília extremamente calma e em paz, o estado de choque passaria e eu costumava enviar mensagens e liguei para a  sacerdote e comentei que meu vôo tinha sido tenso mas já iria chegar agora estava tudo calmo, achava que o próximo vôo seria tranqüilo: que rezasse por mim.
Fora um vôo grave; ocorrido em meio a muita chuva...trocar de aeronave era comum mas não me lembro se houve troca nesse evento. Também não sei se houve troca em todos os meus vôos, na decolagem. Sempre acho que foi tudo tranqüilo e o pessoal refuta e lá vem história...
Adormeci durante.
Houve solavanco. Desmaiamos.
Foi grave. Tinha curso de piloto. Sofri processos por intromissão na pilotagem. Mas estamos aqui...a aeromoça tentou impedir a invasão, não conseguiu.

Estamos aqui. Continuamos aqui.  
Parte da tripulação e passageiros parece que estavam numa “con.”
Colocaram bomba nos equipamentos e simplesmente quem nos ataca é ainda o mesmo grupo: O negro Miguel, falso pastor; V.* - inimiga que tentou impedir pilotagem no avião, estava na torre de comando, (sempre nos colocava em condenações, a partir de sua presença no Governo Lul*); gritou para essa aeromoça que impedisse a passagem de um Comando e eu para a cabine; Frígida (ou alguém parecido?) e outros que desconheço.... Foram ao aeroporto (-São Paulo) colocar bombas...
-Olha cara, como é que tu deixaste essa Patrícia passar? Não vou conseguir explodir!!! (surtou com alguém) – reagiu a voz de V.*
Esse grupo circulava à vontade no Aeroporto e estavam sempre à espreita, à espera de uma oportunidade para nos finalizarem. Eu estava com uma bota preta salto plataforma e com isso a falsa Priscilla me apelidou como “sapata”...não deve ter sido difícil afastar a aeromoça num golpe...isso foi por volta de 2003.
Sofremos choque mas memórias foram desbloqueadas.
Não sei de tudo mesmo.



  ...

Outra versão. O avião sofreu queda, uma espécie de solavanco para baixo mesmo e minha reação foi tomar o avião, corri para a cabine...não teve nenhum impedimento...o pessoal desmaiou...essa versão de que eu teria batido em uma aeromoça e/ou entrado calmamente na cabine com um "Comando" é enganosa. Não havia tempo. Conta-se que entramos em um "buraco"...não havia saída. Todos estavam desmaiados. A versão da tal de "aeromoça" que sofreu violência da minha pessoa surgiu mais tarde e alguém me processou. Queriam ganhar um - como sempre.

A história foi comentada e outros vôos apareceram na memória do pessoal, mas este foi considerado o "surto na aviação" e vários aviões foram sabotados no mesmo dia. 

A investigação continua.


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