Queen ****** foi declarada LIVRE!
(Arauto na Id. Média, declamando...)
Jogaram-na num saco e dessa vez conheceria a liberdade...
Ficaram todos aliviados...saíram de um ataque...até que enfim!
"Ela? Realmente ela sempre larga e é sempre largada..."
"Do rock? É do rock..."
Declarou-se do rock...mas não estava no julgamento...rodinha...
A liberdade consistia em não ser objeto de ninguém. Era livre. Não pertencia a ninguém. Era senhora de si mesma. Escolhia suas relações. Suas partes - todas - pertenciam a ela mesma. Não era uma propriedade ou um cargo. Mantinha sua integridade. Abominava dependências. Mas tais turbulências existiam...mas o Velho não deveria interpretar isso como entrada para a máfia. Recusava tais associações. Recusava o óleo e as línguas as dispensavas todas. Eles eram surdos ou se fingiam de surdos. Insistiam em passar-lhe óleo e simularem intimidade. Mandavam beijinhos, chegavam a dar-lhes cumprimentos babados. Não conhecia esse pessoal...
Foi aprovada a liberdade para ela...(Velho)
-Mas faz tempo! Daí nos decretamos que quem ficasse com ela seria "estrangulado"...perseguido...são os decretos da ditadura! (Juiz)
Anulamos isso. Ou tentamos. Não podia. Não tínhamos "costas quentes" coisa nenhuma! Não tínhamos ninguém pelas costas. Como o Velho havia nos fechado como gerente de bancos; ele não se conformava.
- Quem lhe mantém?
...
-Ela sempre larga e é largada porque a gente não deixa...eles começam a se desenvolver...um namoro...um paquera...a gente descobre...manda a cadela lá...a galinha...e pronto. Eles não voltam mais... (Velho)
Outros desapareciam. E depois éramos questionados se os havíamos matado.
-Não, eu não matei ninguém...ele sumiu...
- Não, eu não matei ninguém...ele se arrumou...
Não. Sempre Julgamos que eles haviam ficado no caminho da perdição e que, se por acaso, tivessem morrido, ou sido embalsamados, isto teria sido obra de alguma "galinha" perversa, cadela ou viúva...
Eles teriam sido ingênuos demais e/ou talvez gostassem de descer; ou talvez já pertencessem; e em seguida, eram afastados de nós.
Nem nos machucávamos mais. Não tínhamos mais emoções. Essa de encanto...não tinha mais...mas nunca matamos nenhum namorado. Soubemos também do seguro que afastava relações por causa do decreto (da ditadura!). O pessoal recebia para se afastar.
Era uma guerra antiga.
Quebrávamos as guitarras. Odiávamos isso tudo. Não poderíamos ser livres? Escolher nossas relações?
Eles queriam voltar. Não podiam mais. Haviam aceitado a sujeira; a descida; o enrosco com o mal. Acontecia isso: não poderíamos mais. Seria deprimente o ato.
-Por isso que a gente fala que ela larga!
Não queríamos mais. Não era mais interessante. Alguns já eram vistos nos seus cargos: cauda, rabo, focinho...como poderiam pensar que frequentássemos isso?
Só que ele tinha ido lá para nos informar que não havia mais nada entre nós. Eu não gostava do óleo nem de ser tratada...se me encaminhassem para as lésbicas ("porque não fazem nada") feito uma bola...seria muito pior...encontraria vaga entre os psicopatas...
O álcool estava sempre próximo. As boazinhas insistiam em assumir responsabilidades...
Não adiantava se declarar isso, aquilo.
Largava e era largada.
E o Velho espionava.
...
-On fait l'enfer...quand ils arrivent en avoir un interêt...(fazemos o inferno quando eles conseguem se interessar...)
-On change le couple...(trocamos o casal...)
Tramam-se outros encontros...
-Il n'a pas reinsegné!!! (Ele não informou!!!)
(Nem conheço...)
A mulher tem sempre aparência aproximada à outra...ou de acordo com a fala proferida ao Velho:
- Je voudrais plus de seins!(Queria mais seios!)
O homem é realmente parecido com o anterior...será que é o mesmo? Não...trocaram...demonstrou empolgação...eles são afastados...vão parar não se sabe aonde...sorte a deles...tomara...é melhor do que morrer...
Falamos coisas à tôa...a algum elemento da máfia...apareceram vários com aquelas características...
(Não quero nada...só estava observando...)
Chegamos ao auge da paixão...estamos juntos há uns cinco meses...
O velho comenta:
-Já está na hora de enviar alguém...
Na tramóia da máfia eis que vinha chegando o momento do corno...
...
-A senhora chupa?
E o Velho simulava tal intimidade já tendo a certeza de que a pessoa era dele...não era...nunca viu isso...
Não adiantava...
...
Não gostava de nada e foi transferida e transferida. O velho achava que, assim, ele a retirava da exclusão. Reclamaram muito com ele...
Na inclusão:
Ela contestara todo tipo de reunião...
Á Má dissera que alcançara o prazer no sexo mesmo...
Aos Vamps dissera que não gostava de dependência...iria obrigar todos a trabalhar... tendo distribuído vassouras e produtos de limpeza aos participantes, esses limpariam o ambiente e lhe largariam cheirando a rosas...
Ao velho dissera que ele passaria por uma limpeza com álcool - estava precisando...
A outro dera-lhe para engolir um alho extra-forte bem amassado. Dissera-lhe que era melhor do que veneno para viajar...
Para as mulheres que se amam achou que elas devessem cuidar mais da beleza e de agora em diante usariam batom...e se vestiriam de vermelho ou rosa...presenteou-lhes com incensos (rosa vermelha)...no ambiente escutariam new age ou música clássica...era para prestarem atenção (só queriam olhar para caixas eletrônicos...) mulheres que se amam devem se cultivar...deveriam estudar mais...quem sabe se fossem se aperfeiçoar? E para amar afirmou que se utilizava de homens mesmo...
-Je ne veux pas cette fille...(não quero essa menina...) Je ne veux pas cette fille (não quero essa menina...), afirmou uma idosa lésbica.
Mas sempre aparecia uma mulher que se responsabilizava por ela...
Ocorreu-lhe dessa forma entregar-lhe uma lista de produtos...não dava certo...elas sempre perdoavam...
Não sabia mais o que fazer.
Era sempre expulsa. Esqueciam-se?
Ao clube dos cabelos brancos informou que não gostava disso, e que um fio branco a mais inserido na sua cabeleira seria cobrado; ao clube dos cabelos pretos informou que não tingia os cabelos; eles não eram pretos...não tinha pedido nada...alertava...
Para os peixes dissera-lhes que, da mesma forma que eles precisavam comer a minhoca...a isca...a ração...ela às vezes também comia peixe...
Não foi aceita.
E enfim chegou aos Free.
-Free para nós...são eles...(Velho)
...
Abriram o saco. Não falaram, nem revelaram nada. Eram uns escondidos. Heterossexuais, faziam vestidos. Talvez somente alguns. Afirmavam-se como "conservadores". Os tarados usavam sempre máscaras, mas parece que se conheciam...
-Vamos ficar aqui! Tá tudo bem!
-É homem com mulher!
Com o tempo, não saíam mais. Ficavam pelos subsolos. Não se davam conta se era dia ou noite...continuavam interessados em descobrir...eram reconhecidos...buscavam reconhecimento...não sei se isso é se tornar famoso...mas queriam esconderijos...
Não se sabe que frase teria usado. Que palavra. Teria sido o apelido de infância? Que teria lhe colocado ali...
O homem surtava:
-Un fromage! Un fromage! (Um queijo! Um queijo!)
Parece que o encontro tinha sido com queijo...
A idosa vestida com uma espécie de collant cor da pele que lhe cobria todo o corpo e o velho da mesma forma, os dois com máscaras...entraram na sala e se alongaram os dois num luxuriante papai-mamãe...presenteavam-se rápido em uma troca de laminados...
Bateram-lhe à porta. Já que agora era uma "livre" receberia um laminado na garganta e outro na virilha...o laminado com as horas se abriria e o pó iria subir...de repente já estava portando...
O tarado levou um fora. Não: ela avisou às galinhas e às cadelas que tinha sido muito bom: "já tava doida! Talvez fosse se casar!"
Só que... tinha uma coisa: "...não gostava de fazer escondido...como é que os outros vão saber? Vão achar que eu sou lésbica...que eu não faço nada..."
Na saída, uma revelação. O décor da sala era marrom...tinha imagens...era tudo ornado de significados...o símbolo do grupo era um rato mesmo...coroado...
Nenhum comentário:
Postar um comentário