quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Amargura: "mal pra menina"...


"Levanta-se o degredo.
E tira-se a amargura
do fruto azedo"
(Padre Anchieta)

Achou que tivessem mesmo feito “mal pra menina”, em seu nome. Ficou com pena. A Triangular (seria ela mesma?) apareceu em sua casa muito “apagada”, pálida, perturbada. Penso agora que talvez fosse até outra...alguém parecido...
Ter-lhe-iam amarrado em um terreiro...
Já digo logo (posso ser cobrada) que ninguém amarrou...o contrário talvez seja verdadeiro...
Esse terreiro era muito procurado - e citado. Perguntavam a ela sempre pelo terreiro, mas sua amiga não possuía ainda um terreiro. Portanto, a defendia. Trabalhava no afro (ketu) em sua casa, e mudava-se bastante. Esse terreiro procurado parecia ser de umbanda. Falava-se em onda de assassinatos...Percebia-se que  procuravam algo de mais estabelecido.
A mãe-de-santo (?)  havia lhe feito um verdadeiro terror via telefone e colocado a tal de "menina"  como uma verdadeira ameaça à sua segurança e a de sua família. Ela participaria do sata...tinha tramóias contra mim, contra minha família...Portanto, concordou, sendo assim:
-Amarra!
Depois, descobriu que não gostava disso. Aumentaram o fato e ficaram lhe perseguindo...jogaram as sabotagens em cima dela e ela avaliou e ficou achando que não era por aí...
-Fez mal pra menina...
Reforçava uma pretensa irmã (?)
Recebeu nova ligação com a voz da E*, dizendo-lhe que havia dado tudo errado: era tudo culpa de quem havia pedido isso e a menina havia resolvido se matar! Mas a “Triangular” conseguira se salvar com o envio de um amor por ela,  mãe-de-santo...e colocava toda a culpa do fato para ela, a “mandante”  e essa não conseguia nem falar...tendo ficado chocada:
-Eu? Mas...peraí...mas eu não...
-Foi...agora tu vais pagar!!!
-Eu não sei nada sobre macumba! Como é que tu resolves errar na dose? Não ia só amarrar?
Não conseguiu conversar muito. Provocaram-lhe o efeito-choque e, quando é assim, a pessoa não consegue se expressar...
(Sim, os otários sofrem ataques de satélites e de máquinas nessas ocasiões e ficam mais burros...)
Tudo de longe. E essa agora...era ocupada...como iria saber?
Arquivou. Guardou. Observou. Mas também não iria se ocupar com isso...
Afastou-se da menina. Sentiu-se obrigada. Mas sofria recados...também não podia ficar na farra...tinha vontade de sair correndo dela...não sabia porque...era uma intuitiva. Ficava exaurida, de repente.
Com o tempo (e logo) a tal de culpa pelo evento se transformou em revolta. Por conta da perseguição.
Ficou indignada imediatamente com a estória;  estava longe do fato; não poderia entender...
Chegada à Província, veria esse caso.
Em outro momento não concordou em repetir o fato:
-Deixa ela amarrada por mais seis meses...não vai fazer mal pra ninguém...
-Ah não!
Uma mudança de mãe-de-santo ocorria, mas naquele momento não percebia isso.
El* afirmava não saber de nada...a “mandante” ficava revoltada...achava que fosse mentira...como a mãe-de-santo havia perdido a memória? Seria apagada?
Não  conseguia imaginar nessa época que simplesmente isso era um golpe e um trote...as vozes eram (ou poderiam ser) roubadas...qualquer um poderia falar ao telefone se utilizando de vozes de outras pessoas...era apenas um aparelho...
(Descobri nos últimos anos a minha própria voz –roubada – assediando e traficando...)
Criavam a armadilha para aqueles otários de São...sossegados nos seus estudos e no trabalho...enquanto esperavam apenas que o pagamento pelo tal de “delito” ocorresse...o dinheiro cairia para a pretensa vítima da macumba...
Ela estava aguardando.
Mas não aconteceu nada por anos. Ficamos nas batalhas. Somente agora soubemos dos tais investimentos e dessa tal de “con”...
(Isso aqui não é um mea culpa nem um pedido de desculpas). Ainda ouviu:
-Agora estão perdoados...
Simplesmente não amarraram ninguém e a conseqüência do terror deveria ser apenas um pagamento...mas...os otários, pobres, não chegaram nem a cogitar isso...acreditaram no fato, que havia acontecido um sobrenatural, e, no final das contas, não houve nada, não fizeram nada, os terroristas queria angariar um...mas se aproveitavam também do terror psicológico para tentarem mesmo matar...
Portanto cadê o tal de erro?
Catolicamente procurávamos o erro. O “que foi que ela fez...?”
- Nada.
-Ah, vocês achavam que tivesse sido a amarração? Não! Foi a morte da Valentin*! (Juiz-pássaro explicando os motivos da “con”...)
(Conhecíamos essa como V*...não aquela...)
Portanto, eles nós chamam de “otários”...
 E tudo se complicou – só que estamos no local - quando apareceram várias pessoas iguais à ela...à mãe-de-santo...concorriam pelo tom de malvadez e pelos modos ditatoriais...
Essa V* também se multiplicou: apresentou-se a simpática bem-cuidada (que se dizia de 1929); a V* da Segunda Guerra (afirmava buscar justiça pelo fato de terem tentado lhe matar, esperava o pagamento); uma outra...ficava no bálsamo...outra...cadê a atual? Existe? Não era uma economista do NEP*? O nome era roubado de uma amiga do Rio...V* (verdadeira) possuía coroa pelo nome (nobreza)...que não pertencia a essa “chilena”...essa, que se dizia chilena...no final era filha do velho que nos persegue, uma Swam*...
Ele logo se declarou Catt* na infância e eles eram a família Catt* de Bel. A V*, em Bel. era “Pri.”
Mandavam na Província.
Exigimos agora que provassem o DNH. Perderam esses nomes. Não se sabe se o sobrenome Swam* existe ou se é só invenção. Mas a paternidade é dele, dessa atual...seria uma mentirosa? Porque nessa versão, a carne de “hoje em dia” desapareceu...
Pois não. Queria justiça?
Não tem mais furto de nome...
E chegamos na Guerra “Pri”...
Fomos colocados simplesmente na rota do assassínio. Ela lhe caçava. O Velho havia solicitado que a encontrasse...o reconhecimento dela como Catt* ela dizia ser antigo...mas achei que fosse dessa época...assinado pelo "Gri."
Achávamos que fosse apenas mal -educação de todos mas com o tempo escavamos a tal de ferida.
Não tem indenização da pretensa “mandante”, sendo assim.





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