quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Amargura: "não pode possuir."

"Levanta-se o degredo
E tira-se a amargura
do fruto azedo."
(Padre Anchieta)

Alegam "con.". Chegamos a comprar; pagamos; fazemos tudo: na hora da entrega...nos ignoram: alegam "con."
-Como assim?!
-É a con. Não pode possuir!
(Comprei um carro!)
Achamos a compra no sistema. Eles olham para as paredes. Alegam "con.".
-E que horas que eu matei?
-Não sei...(esse ainda respondeu...)
-C'est la con...C'est la con...C'est ça! (É a "con."...é a "con"...é isso!)
E temos vestimentas rasgadas; sapatos furados, a calça nova ganhou um buraco inadequado mesmo...
(O ataque foi proferido no meio da rua.)
Os braços estão sempre envenenados...os cabelos são sempre sabotados...e foram picotados...ganhando também a cor preta...
Se é assim os preços deveriam cair para o "con."...mas não caíram:
"Não é ela..."
"Não é a senhora..."
Eu vou virar uma "con." verdadeira! Eu vou matar esse pessoal! Eu vou pro inferno! Vamos queimar esses diabos por lá!!!!
Fui ver isso.
Tudo começou na infância. A molecada do quintal estourou. Fizemos investimentos não sei como. Somos os clientes do Banco Econômico...o banco fechou...fomos muito discriminados...e  desprezados...na vila tem muita gente com acne...contaram que era falência...o fato de o banco ter fechado...muitos emudeceram de repente...
Dizem que eu teria levado uma "con." na quarta série...
-Justamente. Foi essa! (me informaram...)
Agora eu pergunto:
-Em que banco?
...
De fato, estouramos. Fomos colocados via Portugal numa "condenação" mesmo...não havia motivos...os motivos alegados eram banais...simplesmente deram ordens...foi isso que contaram...a "con." era dada para pessoas que extrapolavam...só que.. na conta bancária...
A "con." foi anulada mas ela voltara mais tarde em 2001, 2002, 2003, 2004...ouvi falar...simplesmente eram investimentos...
Desfiemos o rosário das atribulações...
Em outro momento. 
Vamos ver.











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