Não matei ninguém na 4ª. Série e levei “con”!
Os golpistas disseram estar sem graça...ouvimos muitas histórias a respeito de como matamos a V*...de como exterminamos M*...nós achávamos as histórias fracas e criávamos outras para melhorar...eles não hesitavam (esse pessoal do “julgamento”) e incluíam as novas nos autos...e isso não acabava mais...não estávamos acreditando...eles repetiam de imediato a nova história criada...
-A V*? Não sei...eu estava no 3º. Carro, quando eu a vi...me distraí e passei por cima, o primeiro carro derrubou...ah? Não era uma cadela?
-A V*? Eu a vi transparente do meu lado...queria saber se ela queria reza pra subir...
-A V*? Morreu atropelada lá no Rio? Foi essa?
-Foi assim: o Sr. não contou direito. Depois de nós termos sofrido o tal de “surto na aviação”, a gente convenceu ela de que ela sabia pilotar...ela embarcou no plainador e explodiu...foi só.
- Dei um pau nela lá em Baron, depois disso ouvi falar que a arma do negão disparou...
-Ela não existia...a polícia se assustou...e já foi. Quando é defunto não é crime...
Tinha uma fila para falar. Mas são várias as histórias...
Não tive paciência para ouvir de tudo...
Não tive paciência para ouvir de tudo...
Mas fomos observando. Eles incluíam tudo nos autos.
Até que um dia descobrimos que não falávamos da mesma V*. Não falávamos das mesmas pessoas.
O M* para mim sempre foi um argentino. Agora esse M* que haviam insinuado que eu havia matado era outro...que dia eu teria ido para Búzios matá-lo? Teria ido eu lá e disparado uma arma por acidente?
Eu? Uma pobre? Nunca fui lá!!! Como assim?!
Daí ele enviou mensagem, a todos os M* que conhecíamos. Não morreu ninguém!
A V* que eu conheci foi jogo rápido. Tive vontade de sair correndo dela...não sabia porque...eu era ocupada, ela queria grudar. Fiquei chocada. Era simpática, mas eu não podia não sei porque...disse:
-Te ligo!
E fui perseguida pelo “eu te ligo” por anos... impressionante como eles conseguem perseguir...
Ela se dizia “chilena”...não fiz mal para a menina...como afirma o pessoal que me inferniza. Jogam isso como se fosse “carta na manga”...perderam seus tempos...mas como percebemos que eles criam estórias piores...façamos essa exposição. Assim, sabia que ia destrinchar o enredo um dia...mas tal talvez tenha sido mais conseqüência das cobranças católicas, que acham que nós teríamos um pecado para contar, (agora sei que isso é Má) ou vários, como “condenados”...busca-se sempre a culpa, (os satélites e máquinas são jogados em cima), e a pessoa se sente mal...tem que aceitar ou é levada a aceitar que ela vai morrer, por conta disso ela “renuncia”, ela é convencida a isso. Só que não tenho rabo...
-Que foi que tu fizeste?
-Que foi que ela fez?
-Fez mal pra uma menina...(Velho)
-...agora vai ter que pagar...?
Eu não bati bem. Parece que não bati em ninguém nem explodi carro roubado algum por conta dessa falta de respeito! São estórias...eu gostava dessas histórias de que eu teria explodido carro, batido, etc. pior que não fiz nada...
Isso é simplesmente golpismo da máfia do E.
Vá convencer o povinho miúdo disso? O senso comum sempre acha que fizemos algo. São pagos e os recados são transmitidos. Quem fornece o carrinho muitas vezes são eles ...mas aqui na cidade conheço alguns dos ambulantes...eles mesmos se garantem e combatem o mesmo que eu...
O terrorismo foi chocante e o jogo, pesado, no sentido de me deprimir.
Foi pedido o suicídio. Fez mal para a menina...(Velho)
Eu sei que eu fui decretada faz anos. Os inimigos consideram isso um “ponto fraco”. Quando se sentiam encurralados, como eu já disse, jogavam a estória da tal de V* como indireta, como “carta na manga”. Era enervante pela insistência com que repetiam isso. A difamação –eu acreditava – atrapalhava realmente a constituição de novas relações; encontros de amizade; a conquista de novos postos de trabalho; e eles me vetavam. Mas a difamação (eu não sabia) havia me colocado numa “con” oficial.
Colocada para morrer oficialmente no Governo “Piti”, eu fui atormentada. Enfim, cheguei à Província, e deram-me oclusão constante. Desvendar não é fácil. Mas eis que descobri que a V*do Juiz-pássaro não era a mesma...
Assim, a V* do juiz-pássaro era outra. De aparência mais robusta, do que aquela V* que eu conhecia, triangular; tinha cabelos crespos estufados, ou “tufados”, isto é, cabelos louros de negro volumosos, mais se parecia com uma amiga do Rio...mas ela teria sido amante desse juiz em outra época, ou na sua adolescência, ele falava de mim como “mais velha”...”muito mais velha”...
-Nunca vi essa menina! (Juiz-pássaro, olhando para a minha foto)
-Não é ela?!
-Mas é o nome dela que está lá! (outro juiz)
Essa V* era simplesmente mais velha. O Juiz-Pássaro se ressentia do fato de mim tê-la assassinada, a golpes de cutelo, durante o almoço. Era a namorada dele. Ela se parecia enfim com a Sílvi* do Rio. Seria a mãe da Silvi*? Ou uma irmã? Cheguei a ver o quadro dela...porte antigo...
Fácil foi me inocentar. Eu achava... Mas aonde acharia isso? O crime datava de 1965. Eu não existia no tempo da juventude desse juiz-ancião. Mostrada a minha foto para ele, ele disse: “não, não é essa aí...”
A tal de V* do Juiz-ancião era uma embalsamada ou perrime que aparecia ainda às vezes para colocar o vitro da fertilização nas mulheres...e ele...diziam se transformar num pássaro, era castigo – ele odiava alturas.
Eu nutria um verdadeiro ódio por esse grupo de perseguidores, mas eu não conseguia identificá-los com exatidão. Aproximamos o foco e simplesmente nos defrontamos com o tráfico. Aproximamos e encontramos também esses seres ambíguos, não sabemos se vivos ou mortos...teriam tomado algo? Não tinham mais casa...eram expulsos...eu já cheguei a ficar com pena mesmo...já socorri...mas sei que eles eram (ou são) escória...Aproximamos e chegamos na perseguição à minha pessoa a partir do Ourocar/d...o nome grafado lá na “con” era igual ao do Ourocar/d...na idéia do traficante aquele nome pagaria a saída da “con” utilizando esse cartão...não sabia ele simplesmente que os cartões vencem e que essa conta é cheia de problemas...
-Agora o Sr. me ferrou! Em que caminho se retira isso? Eu vou lhe cobrar...é um prejuízo...eu que vou cobrar! Atraso nos negócios!
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