"Sofri um ataque de cascudos na testa..."
"Não era pra contar..."
(Dois detentos conversando;
eles espancaram a mesma lésbica...
era ela que estava lá...no poder - data indefinida)
Freiras que sujam
(Estrelando...a própria...era a cara da mulher...)
A mulher queria me abraçar no sentido francês. Ela disse que eu era dela:
"Ella é de minha responsabilidade".
E não houve concorrência. O leilão parece que aconteceu. Eu não soube da data. Eu mesma me iria comprar. Já fiz isso e me comprei por dez reais. Sentaram-me numa espécie de arena, eu me comprei, foi só. Eu continuava dona de mim mesma. Dessa vez parece que era um pedaço de carne. Disseram que era a bunda. Eu não acreditava. Iria encontrar a razão.
Foi simplesmente fundado o "Clube das Lésbicas". O pessoal achava que amor de mulher não faria nenhum mal. Parece que lhe esperavam há anos. As contas estavam pagas e elas não deviam nada.
A Surtada foi chamada. O padre aconselhou:
"Com mulher pode...se tratar..."
"Pátriça n'aime pas ça!" - respondeu.
O padre não conseguia entender como surto era uma coisa e a pessoa/carne/cavalo era outra...E essa última nem lhe conhecia. Era membro há anos...como assim? Era conhecida...a católica...o surto/espírito era uma bruxa...contou que o padre havia autorizado...era um grupo bizarro...disseram que podia e Chapo - como era conhecida - possuía um ponto...todo em negro. Chapo era querida: pagava, gratificava...
A mim, eles odiavam e me jogavam sempre na maré...
"porque ela não obedece..." - comentava alguém do grupo - mas que horas que eles davam as ordens?
Era um verdadeiro escândalo. Essa Chapo entendia tudo errado... chegava após aplicação no joelho do pó branco...encontrava gente do meio...entendeu, dessa forma, que "se tratar"...era mesmo "se trocar"...isto é, fazer sexo mesmo... mas as Lés recusavam o termo e diziam que "elas faziam amor..."
Acariciavam lambendo mesmo...
Acariciavam lambendo mesmo...
Dessa forma, afirmar que Fulano era "tratado" significava que ele fazia sexo sempre. Dessa forma, Chapo entendeu que com homem não podia e com mulher ela podia "se tratar". Chapo também se revelava depois de um ataque de demência sofrido através de aparelho, quando a Lé atirava choques elétricos contra o cérebro.
Continuava com pensamentos de morte. Como a mulher poderia ousar chegar perto? Chapo poderia lhe complicar...o problema era que...de repente...o rosto já aparecia sujo...gosmento...se incomodava também com as partes...
Para a Idade Média, era conveniente andar vestida: os buracos fediam. Era necessário se esconder tais buracos, eles exalavam...havia jeito para tudo...portanto, portava-se:
- uma vagina falsa que cobrisse a verdadeira. Ela era colocada com a língua da Irmã que se jogava de boca para colar a dita na vítima, atônita. Continha pó branco.
(Desconfio que o transporte já existisse nessa época...)
A dita "bu" liberava uma espécie de óleo para a mulher achar que ela estava lubrificando com a sua mesmo...
Além disso (isso é medieval) havia os trilhos...espécie de ferro colocado sob a pele, nas laterais, eles afastavam a sensação da pele em contato com a carne. O contato sempre fora considerado muito sexual e não podia. A pessoa não sentiria nada e não teria pensamentos libidinosos.
(Vocês vão saber que nós somos todos vestidos!)
Mas esses trilhos não deviam servir somente para isso. Insinuava-se aí já algum tráfico. A cabeça traficante não aceitava a presença de ocos no corpo. Preenchia-se o oco. Colocava-se blocos. A pessoa não sabia que transportava. Teve gente que descobriu os trilhos, e retiraram-lhes. Para transporte, colocavam ainda a "potranca" - ao lado das laterais, um material que parecia ferro apropriado para receber sacos. A hora sonava e não importava aonde a pessoa era sequestrada e lhe enfiavam sacos nas partes íntimas. Que horas iriam retirar? O que fariam com isso? Não sabemos. Não compreendemos. Soube que era para queimar ou o sujeito poderia se encantar no pó...Mas não adiantava avisar...não ouviam nada...não acreditavam em nada... mas alguns já conseguiam sentirem-se já pó...
Mas lhe disseram que ela usava uma espécie de plástico endurecido para vestir as partes. Nenhum vento seria sentido.
Achavam que ela fosse mesmo uma freira, chamada "Maria Rita" ou "Maria Célia" (esse último nome era reivindicado por um homem com seios). Sendo assim, não poderia ter pensamentos pecaminosos. E se ficasse sem nada? Diante da ousadia, já sofria há tempos outro ataque: o ataque com chips... nas partes...Ouvira dizer que um japonês - que se julgava padre - lhes havia criado...eram discretíssimos! Quando colocados nas entranhas as pessoas nada iriam sentir... nos referimos, nesse caso, ao prazer. Sem gozo, quem sabe, atingiria a santidade...sem comentários: padre é padre.
A pessoa sofria o ataque de vários chips e não só de um. Não entendemos porque eles achavam que todos nós pertencíamos à Má/Igreja. Falavam conosco como se nos conhecessem há tempos.
No meio e mais adentro havia o "trem" - aparelho pré-histórico que chegava a abalar o ânus, causando-lhe também prejuízos, desconforto. Chegava a pesar nas partes baixas. As lésbicas o utilizavam: nenhum homem chegaria. Para o grupo, era uma questão de respeito.
O negócio desses medievos era vestir: o problema era que, na maior parte das vezes, o produto continha...como pretendiam fechar os buracos, as lésbicas usavam também o "tampão" (para a área do ânus) - era para impedir os peidos: "não ficava bem". O crucifixo prateado era chupado à tôa, elas não conseguiam parar. Elas se preocupavam em aparentar. Mas o negócio delas era mesmo vestir: o pênis, a vagina, a vulva, o ânus, até a garganta...naquele lugar tudo era ambíguo. O lilás e preto imperavam.
Fui expulsa quando disse que gozar era a Lei!
E a mulher se matou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário