domingo, 14 de dezembro de 2014

FOI QUASE FATAL!

ELA e a fabricação



“A noite toda não pude dormir
Pelo claro de lua na minha cama
Ouvia sempre uma voz chamar,
Do Nada o Nada respondia: “Sim.”

(Poeta anônimo Chinês do Séc. VI)

Pr1. Picada cruel, quase que fatal.
Era uma ciumeira por esse nome, doía, e escondiam isso como o segredo mais escondido dos seus seres.
Era algo de oculto mesmo. Talvez tivessem jurado nunca contar. Levei muitas picadas do “F.” Tomei soro da verdade. Não tinha nada para contar...era só. Era uma tagarela.
“Não sou desse tempo! Não sou desse tempo!!!”
“Ai!!!”
“A gente escreve algumas coisas à tôa...”
“Mas a gente não viveu a ditadura!!! Não sei de nada!!!”
A picada era dada nas coxas. A mulher muito profissional chegava sempre a mim, eu estava sempre marcada pelo número procurado.
“Eu de novo?”
Até que chegaram até eles.
“A fabricação sempre foi algo de escondido”.
...
“Simplesmente a gente não estava entendendo como é que ela nunca vinha...”
“Sou de outro setor. Acabo de entender.”
“Diziam que ela iria chegar e ela não era nem nascida e foram enrolando...”
“Tinham que comer né?”
...
“Pr1” era uma vaga de emprego. A “Pr1” da ditadura era um homem. Depois reuniu sua parentela, seus descendentes e cresceu o número de “Pr1s”. Ele achou que tivesse que repassar herança e herança – lhe ensinaram – “é algo de consanguíneo”.
Era o mundo dos fabricantes. “Pr1” bancava a fabricação e, com isso, todos achavam isso normal, mas ninguém se comunicava muito e não sei se chegavam a se apresentarem como “Pr1”. Talvez rolasse só um bilhetinho mesmo. E, assim,  todos se criam únicos.
Ninguém deixava de perceber e todos ficavam com raiva se alguém falasse.  A pessoa logo sofria combate.

(PetrinaDhaza-original, em 15/06/2014 21:12:59)



Fulcro



“Humano, demasiadamente humanos” (Nietzche)

x Sempre apagam o texto anterior. Não sei porque se incomodam...
Não tem nada aqui e todos já sabem do golpe “Pr1!”. Não?
A Eud. tomou bancos sob golpe Pr1! Como ela mesma não sabe mais?
Juntamente com o Coelho da Glob* criaram vários registros de marcas. Parece que o pessoal (herdeiros) não existiam ainda. Tinham sido todos animais, foi essa a história.
Para religiosos católicos isso não é aceitável e outros nem ligam. Eu nem ligo!
Mas foram caçar o pessoal reencarnado e infernizar, é claro.
“Quem tu foste?”
Daí o juiz resolveu que eu teria sido um pintassilgo!
“Não!” Eu contestei!
Simplesmente sou gente, para começar e mulher. Mas ao menos o apelido Ziz* caiu para esta cabeça chipada.
Agora vão me chamar de Pintassilgo?
Menos mal.
Depois caiu o Pintassilgo, parece que uma das minhas mães (são gêmeas, favor não importunar) teria sido Pintassilgo! Porque o pássaro fala o próprio nome dele.
“Minha parente não tem chip! Deus me livre! Não vá importunar!”
A natureza continua sendo sagrada para mim.
Mas os três animais teriam sido usurpados pelo golpe do registro de marcas, assinado pelo Castel* da ditadura.
Daí veio a ira para cima de mim depois que eu teria ganho o “Pr1 macaco”!
“Pr1 macaco não!”
“Não sou macaco Senhor! O Senhor se enganou!
“É macaco!”
“Não! Eu não sou a Lvr*! Vou lhe contar! Eu sou a que o Sr. persegue mas eu não sou a Lvr*!
“Essa primeira cabeça sou eu, por que é ela que aparece? E não tenho nada a ver com os noi/negros!”
“Estou sofrendo!”
Eles lutam pela “Pr1 macaco” eu já sei! Mas eu não sou ela!
(Porque eles me ameaçam de arranque de dentes, e até tentam! Dente bonito para eles é o curtinho e limado! Deus me livre e guarde disso!)
Eu já sei que, no passado, ela conseguiu constituir empresas...a macaca...mas a verba seria dela?
Dizem que uma macaca era vista...ou seria uma pessoa?
Mas sempre tem que ter um secretário...existe isso. Devia ser um desespero a tal de ditadura.
Não aceito ditadura mesmo!
Na época da ditadura animais frequentavam a Junt*.
E resolviam.
Os leões iam lá também, mas parece que numa época anterior a essa Macaca. Ouvi falar.
Daí que eu seria – como alma- uma Pr1 reencarnada, não a macaca, nem a Pintassilgo, nem a onça.
Eu seria a leão!

(PetrinaDhaza-original, em 04/12/2014 14:55:09)


Não, não dava para me chamarem de Pintassilgo, aquele chip havia sido feito para outra cabeça e para outro corpo. Bagunçou logo com os meus olhos. Tive que aceitar o tal de apelidamento à contragosto. E pedi o Zz* de volta. Não conseguiram mais fazer igual (os outros componentes do chip) e fui lida erroneamente por outros: com o chip Tc* por exemplo, meus dentes saltavam para frente, os robôs me viam como uma loura e afirmavam que depois eu já iria arrancar os dentes (sic!) e já iria para A dança... Tinha hora que me faltavam os pés e em outras aplicações de chips errados ficava encurtada, no corpo mesmo. Com o chip Slv*, meus seios sofriam ataques e queriam aumentá-los.  Outros já me chamavam de Lvr* e conferia: o homem estava me vendo como aquela gorda que há muito tempo eu não via. Observava. Os robôs nunca nos viam corretamente! Vinham conversar. Visitavam. Davam recados. Às vezes tinham dramas para contar.
E o chip fazia mal mesmo!
Como iria arrancar isso de mim?
Respondiam: “quadra” e o pessoal iria se lembrar que eles não reconheciam a existência do chip a qual prefeririam denominar de ‘chifre’...
Estava já de saco pr’a lá de cheio disso!!! Como nos colocavam em lugares errados!
Sou ainda uma normalzinha!!!

PetrinaDhaza-original, em 14/12/2014 22:34:48.






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