Viajamos. Olhamos vários rostos. Passamos por desatinos. Recebemos avisos de rostos amigos. De mendigos, de prostitutas, de bêbados...já não importava mais nenhuma identidade. Não havia preconceitos. Importava somente a viagem. E, nela, havia sempre um abrigo e um abraço. Desprezamos os vaticínios. Driblamos os perigos. E chegamos... inteiros. Leves. Felizes. E cada um reencontrou o Lar.
De modo que chegamos ao Destino. Ao ponto de origem e de retorno. Priscas eras. Depois foram inevitáveis os consertos do tempo, com as vozes da memória. Reconstruímos as paisagens. Reordenamos o tempo. Perambulamos entre portais e não havia mais limites. A criatividade reordenou as histórias e nomeou a cada um novamente, lembrando-lhes a cada um a sua espada, o seu lugar, o seu tempo. Porque se haviam esquecido. Porque se estavam perdendo. Estava tudo confuso e isso era preciso.
Então por isso Ela retornou, tudo para poder voltar a voar novamente. Com o seu ponto de partida reafirmado, porque sempre fora sua essa espada. E quem impôs o limite foi o Criador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário